quinta-feira, 27 de maio de 2010

13º ENCONTRO REGIONAL DO PROLER -Uberaba -MG

Amigos, mais uma oficina de contação de histórias. Mas esta tem um diferencial. Ela é ministrada por ninguém menos que Francisco Gregório Filho. Um respeitadíssimo contador de histórias. Confira o programa.Módulo I- o ler, o cantar e o contar Histórias;- a escolha de repertório a partir dos acervos pessoas;- a importância de pesquisar histórias;- o corpo e a voz como recursos de narrativas;- o texto oral e o texto escrito;- a apresentação pública;- bibliografias.O acreano Francisco Gregório Filho, tem uma vida rica no que diz respeito a arte e a literatura. Foi ator, diretor, produtor de peças teatrais entre outras atividades, sempre voltado para a área cultural.Ultimamente, Gregório Filho têm se dedicado à leitura onde, além de escrever livros, desenvolve projetos voltados à formação de contadores de histórias e promoção da leitura. É autor de autor de Dona Baratinha e outras histórias (2006) e Ler e contar, contar e ler – Caderno de histórias (2008), Guardados do coração: memorial para contadores de histórias e Grávidas histórias: memorial de notícias de mulheres do Brasil, ambos de 1998.
Oficina :A Arte da Convivência - Os Contadores de História.
Professor e contador de histórias : Francisco Gregório da Silva Filho
''Contar histórias é uma arte, uma arte rara, pois sua matéria-prima é o imaterial, e o contador de histórias um artista que tece os fios invisíveis desta teia que é o contar”. Cléo Busatto
Conhecer um contador como Francisco Gregório é um presente divino do próprio Deus e ouvi-lo contar suas histórias e voltar ao passado e recordar das de minha vó ...Quanta saudades...
Francisco é descendente de holandeses, protestante, a avó quando grávida molhava a barriga com a água de uma bacia,quando o marido perguntou por que,ela lhe disse: "para que a criança nasça molhadinha, aberta para o outro com tolerância , para o afeto, para o mundo de Paz. O nome já estava escolhido, Francisco, em homenagem ao de Assis, sobrenome Gregório, que agrega. Reparando nas casas comerciais do acre, ela percebeu que levavam o nome dos proprietários: armazém de José da silva; casa de carnes de Josué da silva; escritório de advocacia de Eduardo da silva, decidiu, o filho também seria da Silva, inaugurando um nome comunitário. Este Francisco casou com uma descendente de escravos, ligada ao candomblé, que quando engravidou tinha a certeza, fosse menino seria Francisco, ei-lo:Francisco Gregório da silva filho. A avó contava histórias aos netos e os ensinava, meninos e meninas a bordar, costurar, cantar, cozinhar. Bordavam toalhinhas coloridas, com as fases da lua.No aniversário de 11 anos de uma das netas, convocou todos eles para que entregassem caixas com as toalhinhas para a menina, passado um tempo elas os chamou até a beira do rio, lá ela pediu a menina que jogasse no rio sua primeira toalhinha borrada e explicou:"as mulheres são mensalistas, limpam seu sangue todo mês, os homens não, estes têm que ser companheiros amorosos das mulheres, que são valentes, solidárias, fraternas, corajosas, ousadas, diabólicas e no auge da graça, despudoradas."




Olha só quem encontramos pelas oficinas: Escritora e Artista Plástica Ingrid Biesemeyer Bellinghausen.








Olha só quem encontramos pelas oficinas: Escritor e Artista Plástica Léo Cunha



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Patrícia