Os Periquitos
Osório Dutra
No leque verde dos coqueiros
Que ornam a margem dos caminhos,
Os periquitos galhofeiros
Zombam dos outros passarinhos.
Numa algazarra delirante,
Batendo as asas irisadas,
Cantam a terra e o céu distante,
Glorificando as alvoradas.
Porque se julguem muito ricos
Donos do espaço e das alturas,
Fogem dos pobres tico-ticos,
Trocando afetos e ternuras.
Unidos contra aos caçadores,
Andam ariscos e assustados:
Temem os ventos destruidores
E a poeira azul dos descampados.
São tão alegres, tão ruidosos,
Que a gente ao vê-los avalia
Que sejam todos venturosos,
Brincando ao sol de cada dia.
Não param nunca os mais tranqüilos.
Pulam, febris, de galho em galho.
Com que prazer, para segui-los,
Deixo de lado o meu trabalho!
Passam a vida saltitando
E é cada qual mais tagarela.
Onde vai um, lá vai o bando,
Cortando o azul na tarde bela.
Ordena um deles a partida
Em busca de outros horizontes.
Depois é a volta… E que corrida
Vertiginosa sobre os montes!
E quando, à noite, escuto os gritos
De mil insetos bandoleiros,
Dormem, sonhando, os periquitos
No leque aberto dos coqueiros.
Osório Hermogênio Dutra, Vassouras, Estado do Rio, (1889 -1968). Diplomata brasileiro e poeta.
Cada pessoa pessoa que passou por lá encontrou o realejo poético e pipas poéticas '' Periquitinho do norte me dê uma mensagem de boa sorte ?''
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Abertura : Projeto VI LiterArte - Oficinas Literárias & Artísfilosofando A leitura
“Aprender a ser cidadão é, entre outras coisas,
aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não
violência; aprender a usar o diálogo nas
mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida coletiva
da comunidade e do país. Esses valores e essas atitudes precisam ser aprendidos
e desenvolvidos pelos alunos e, portanto, podem e devem ser ensinados na
escola.” (BR Ministério da Educação - Secretaria de Educação Fundamental. Ética
e Cidadania no convívio escolar. Brasília, 2001, pg 13).
O projeto
LiterArte tem como objetivo primordial de
estimular o gosto e a imaginação
pelas diversas leituras e artes . Criamos um mundo novo e repleto de aventuras,
mas o projeto evoluiu bastante e neste
ano faremos o sexto LiterArte .Pois, a
capacidade de criar do ser humano é
inimaginável. Durante esse bimestre, a capacidade de superar limites irá
proporcionar momentos de criação e divertimento através de oficinas. As
atividades diversificadas desenvolverão em cada um a oportunidade de ver o que
todo mundo viu e pensar o que ninguém pensou. Crescemos como ser humano quando,
de forma criativa, ultrapassamos os limites determinados por nossos
professores. As atividades desenvolvidas darão suporte às aulas dentro e fora
da sala-de-aula. Por meio delas, construiremos nosso conhecimento estabelecendo
uma constante dialética entre o que sabemos e o que podemos ensinar. O convívio
sadio entre professores, alunos e toda a comunidade escolar contribuirão para
que cada participante tenha o privilégio de dividir e de multiplicar seus conhecimentos.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Hora da História
História: Camilo, o Comilão
(Ana Maria Machado).
Camilo era um leitão.
Um pouco grande, o Camilão. Não era um porco dos mais porcos.
Mas era preguiçoso. E
muito guloso. Um comilão esse Camilão.
Mas não queria saber
de trabalhar para ganhar comida. Preferia comer cada dia em cãs
de um amido. Ou então
pedia comidinha aos outros. Ninguém se incomodava, porque
gostavam dele. E
achavam graça naquela gulodice. Que não fazia mal a ninguém. Só mesmo
ao Camilão. Um dia
Camilão saiu de casa com uma cesta vazia. No fundo, só um guardanapo.
E na roça do seu
Manduca, encontrou o cachorro Fiel.
_ Bom dia amigo. O que
você está fazendo?
_ Trabalhando, tomando
conta destas melancias.
_ Puxa, quanta
melancia! E eu aqui com tanta fome que acho até que vou desmaiar. Será que
você podia me arranjar
uma?
_ Está bem. Uma só não
faz falta. Tome.
E lá se foi Camilão
pela estrada com sua cesta. Na cesta uma melancia. O guardanapo por
cima e encontrou o
Burro Joça puxando uma carroça.
_ Bom dia, amigo. Que
é que você está fazendo?
_ Trabalhando. Levando
essas abóboras para o mercado.
_ Puxa quanta abóbora!
E eu aqui com tanta fome e que acho até que vou desmaiar. Será que
você podia me arranjar
uma?
_ Esta bem. Tome duas.
Não vão fazer falta.
E lá se foi Camilão
pela estrada. Com sua cesta. Na cesta, uma melancia e duas abóboras e o
guardanapo por cima.
E, encontrou a vaca Mimosa, lá no curral.
_ Bom dia, amiga. Que
é que você está fazendo?
_ Trabalhando. Fazendo
manteiga, queijo, requeijão.
_ Puxa, quanta coisa!
E eu aqui com tanta fome que acho até que vou desmaiar. Dera que
você podia me arranjar
alguma coisa?
_ Está bem. Tome três
queijos e quatro litros de leite.
Com sua cesta. A
cesta, uma melancia, duas abóboras, três queijos, quatro litros de leite e por
cima o guardanapo. E
encontrou a galinha Quiqui, na porta do galinheiro. A mesma conversa.
O mesmo pedido. Quiqui
gritou lá para dentro:
_ Meus filhos “Seu
Camilo quer milho!”
E os pintinhos
trouxeram cinco espigas de milho para Camilão.E lá foi ele pela estrada. Com
sua cesta. Na cesta uma melancia, duas abóboras, três queijos,
quatro litros de
leite, cinco espigas de milho. E o guardanapo por cima.
E encontrou o macaco.
Desta vez não foi tão fácil, que Simão era muito esperto. Mas Camilo
tanto que pediu que
acabou ganhando.
_ Está bem. Um cacho
inteiro eu não vou dar, mas tome meia dúzia de bananas.
E lá se foi Camilão
pela estrada. Com sua cesta. Na cesta, uma melancia, duas
abóboras, três
queijos, quatro litros de leite, cinco espigas de milho e seis bananas e o
guardanapo por cima. E
encontrou a abelha Zizi, ocupadíssima, recolhendo pólen. Conversou,
pediu, acabou ganhando
sete potes de mel. E lá se foi Camilão pela estrada. Com sua cesta.
Na cesta uma melancia,
duas abóboras, três queijos, quatro litros de leite, cinco espigas de
milho e seis bananas e
sete potes de mel. O guardanapo por cima. E encontrou o coelho
Orelhudo. Acho que
agora você já adivinhou o que aconteceu. Isso mesmo... O coelho disse
que estava trabalhando
e Camilão veio com aquela conversa de dizer que estava com fome e
ia desmaiar. Acabou
ganhando oito alfaces e nove cenouras. Botou tudo dentro da cesta,
cobriu com o
guardanapo e .... Lá se foi Camilão pela estrada. Com sua cesta. Na cesta
quantas melancias?
Quantas abóboras, e queijos? E litro de leite? E espigas de milho? E
quantas bananas mesmo?
E quantos potes de mel? Quantas alfaces e cenouras? Muito bem!
Um monte de comida.
Encontrou o esquilo,
conversou, pediu, acabou ganhando dez avelãs. E lá se foi Camilão
para um lugar
sossegado da mata. Agora, o que você acha que aconteceu? Você acha que
Camilão se escondeu
para comer tudo sozinho?
E depois ficou com a
maior dor de barriga? Desta vez vai acontecer uma coisa diferente.
Nosso amigo leitão
pode ser guloso, mas todo mundo gosta dele. Porque divide o que
tem.
Camilão vai dar uma
festa de comilança. E convidar todos os amigos que deram alguma
coisa a ele.
Eu também vou. Levando
onze laranjas. Você quer ir? Vai levar doze... o que? E seu
irmão? E seu amigo?
domingo, 5 de maio de 2013
Oficina de Limeriques 7º Ano
Na oficina de Limeriques , foi dado a primeiro verso e depois os alunos continuaram .Procurando ser criativos , rimando e imaginando situações surpreendentes e engraçadas .
Na rua um dia eu
vi
Um menininho sorri
Sim, não entendi;
Bateu o pé no chão
Despedaçou meu
coração .
Na rua um dia eu vi
Um passarinho Bem –te -vi
Macacos nas bananeiras
E passando rasteiras
Nos passarinhos das palmeiras.
Na rua um dia eu vi
As lágrimas escondendo
De uma criança vivendo
E comendo esperanças.
Ah! Vida das crianças.
Era uma vez um
menino
Bate o sino;
Bate o coração
Na palma de minha mão
Sozinha no chão.
Eu não entendi;
Você também não;
Mas se consegui;
Fazer-te sorrir
Para mim já está bom.
Coração Contaminado;
De maldade;
Esse menino não tem
É verdade;
Ele te que bem;
Veja se não é trágico
O que fez esse Mágico
Um plano no coração
Despedaçou-se
E foi ao chão.
O grande dia chegou
É hora de se apresentar
Imagine quanto o mágico chorou;
Molhou - se todo, tudo piorou
Pelo menos, foi lá e arrasou
Veja que trágico,
O que aconteceu com o Mágico;
O Prêmio ganhou
Mas estava molhado.
E coitadinho! Todo mal arrumado.
Nas asas de um
avião
Despencou João
Ai meu Deus; Vai cair no chão
O pobre do Sebastião
Isso mesmo: Antonio João Sebastião Airton Violão
Bate
Bate coração
Se salve
E ouço essa canção
Blém , blém ! Cadê o Antonio
João Sebastião Airton
Violão ?
No pé de mamão
Estão minhas lembranças;
Caiu no chão ...
Perdeu - se as
esperanças
Do senhor Violão .
Aluna do 7 º ano Francielly Cristina Pires Passos
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Gênero Textual : Poesia / Poema
Ler é essencial.
A área da leitura ocupa um lugar de destaque no encadeamento da aprendizagem. Resultado da alfabetização, sua prática ocupa toda carreira escolar do discente, uma vez que não é reduto exclusivo da disciplina de Língua Portuguesa. Com efeito, a leitura, se é estimulada e exercitada com maior atenção pelos professores de língua e literatura, intervém em todos os setores intelectuais, repercutindo na organização formal do raciocínio e expressão.
A prática da leitura é muito importante, uma vez que os conhecimentos propostos pelas escolas são veiculados, principalmente, por meio da linguagem verbal escrita. A instituição escolar diferencia-se da família e das demais instituições sociais por realizar um trabalho educacional sistemático, isto é, planejado e organizado sobre bases científicas. Os fins da Educação visam ao desenvolvimento integral do indivíduo para que ele se torne um ser atuante no grupo social em que vive. É necessário que o aluno entre em
contato com os bens culturais, entre os quais aqueles conservados através da linguagem escrita. A aprendizagem da leitura é fundamental, portanto, para a integração do indivíduo no seu contexto sócio-econômico e cultural. O ato de ler abre novas perspectivas ao aluno, permitindo-lhe posicionar-se criticamente diante da realidade.
No 7 º Ano , os aluno estão lendo e fazendo poesias. Poesia virou uma festa na sala de aula. De modo geral, observamos resistências na escola em ler, interpretar, criar e recriar poemas. Poesia as vezes nos faz lembrar do passado, coisa de nossos avós que declamavam para as visitas ou recitavam versos nas
aulas de língua portuguesa.
Começamos pelo convite :
Convite ( Elias José )
Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.
Só que
bola, papagaio, pião
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
Quanto mais se brinca
Com elas
Mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?
quarta-feira, 1 de maio de 2013
VI LiterArte Oficinas Literárias & Artísfilosofando
Extra ! Extra!Extra !!!
A Estação de Leitura
VI LiterArte
Está aberta...
No dia 25 de maio acontecerá o VI LiterArte :
Peça de Teatro do 8 º Ano : As cores do Amor
CORES DO AMOR
(BANDEIRA DO BRASIL)
Ocorreu certa vez, no espaço um festival de luzes, de cores e beleza. O
anjo ISMAEL convocou os anjos, representantes das cores celestiais para
confeccionarem o símbolo mais nobre e ouro que pudessem mais tarde presentear a
uma nação do planeta terra; que se preparava para assumir nobre posição entre
os continentes que lá existiam.
Apresentou-se o Anjo da Paz, representando a cor branca e disse:
Apresentou-se o Anjo da Paz, representando a cor branca e disse:
- Sou o Anjo da Paz, quando minha cor tremula
numa bandeira em campo de guerra, a Paz chega enfim e todos dão-se as mãos. Num
pano singelo enxuguei o rosto de Jesus onde se plasmou a imagem do rosto do
Divino Amigo em Sangue sim, é verdade, mas estudante de amor. Estive presente
na sua túnica alva que fora disputada aos pés da cruz, e no manto sagrado que
lhe cobriu o corpo, no túmulo adquiriu por José de Arimateia.
Apresentou-se o Anjo do Amor:
Apresentou-se o Anjo do Amor:
- Sou o
azul, a cor que o céu se veste para encantar a criação e que brilha nos olhos
de Maria para o encanto do próprio criador. Minha missão é azular corações e
por isso mesmo cintilei nos olhos de Jesus.
Chegou o Anjo da alegria:
Chegou o Anjo da alegria:
- Sou o amarelo, o ouro que irradia a luz
do sol e nas pedras preciosas da terra. Represento a alegria dos corações e
cintilo na luz das estrelas.
Em seguida chegou o Anjo da Esperança:
Em seguida chegou o Anjo da Esperança:
- Sou
o verde que cobre os campos terrenos; cintilo nos olhos da criança que tem
esperança de um dia crescer e nos olhos do velho que sonha em ser criança.
Ao ser escolhida a cor que representaria a Nação do Consolador. Para surpresa de todos aconteceu um empate. E Ismael pediu então que os quatros anjos inspirassem, na terra, o símbolo da pátria do amor.
Assim tremulou um dia na terra, a Bandeira do Brasil, tendo a cor Branca da paz, o Verde da Esperança, o Amarelo da Ventura e da Alegria e o Azul dos olhos de Maria. ( Lay Tsu - Franclin José Heilbuth livro : Contos de um Rouxinol ).
Ao ser escolhida a cor que representaria a Nação do Consolador. Para surpresa de todos aconteceu um empate. E Ismael pediu então que os quatros anjos inspirassem, na terra, o símbolo da pátria do amor.
Assim tremulou um dia na terra, a Bandeira do Brasil, tendo a cor Branca da paz, o Verde da Esperança, o Amarelo da Ventura e da Alegria e o Azul dos olhos de Maria. ( Lay Tsu - Franclin José Heilbuth livro : Contos de um Rouxinol ).
Foi assim que nasceu a BANDEIRA mais linda do mundo, aliás, tudo no Brasil é assim lindo, não é a toa que o Brasil é a Pátria do Evangelho, Coração do Mundo. você pode não acreditar mais a Terra é uma copia do que existe no mundo espiritual, como tudo que existe no planeta terra, para que as coisas existam aqui, primeiro é plasmado na espiritualidade. É importante que tenhamos respeito com o nosso planeta, para não sofrermos as conseqüências depois, nós não poluímos o planeta com gases e outras coisas mais inventadas pelo homem nos poluíram o planeta também com as nossas ações e com os nossos pensamentos deletérios, que é muito pior, com a nossa falta de respeito para o nosso semelhante, sem o devido respeito pelo outro
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