sexta-feira, 31 de maio de 2013

Oficina Realejo Poético

Os Periquitos Osório Dutra No leque verde dos coqueiros Que ornam a margem dos caminhos, Os periquitos galhofeiros Zombam dos outros passarinhos. Numa algazarra delirante, Batendo as asas irisadas, Cantam a terra e o céu distante, Glorificando as alvoradas. Porque se julguem muito ricos Donos do espaço e das alturas, Fogem dos pobres tico-ticos, Trocando afetos e ternuras. Unidos contra aos caçadores, Andam ariscos e assustados: Temem os ventos destruidores E a poeira azul dos descampados. São tão alegres, tão ruidosos, Que a gente ao vê-los avalia Que sejam todos venturosos, Brincando ao sol de cada dia. Não param nunca os mais tranqüilos. Pulam, febris, de galho em galho. Com que prazer, para segui-los, Deixo de lado o meu trabalho! Passam a vida saltitando E é cada qual mais tagarela. Onde vai um, lá vai o bando, Cortando o azul na tarde bela. Ordena um deles a partida Em busca de outros horizontes. Depois é a volta… E que corrida Vertiginosa sobre os montes! E quando, à noite, escuto os gritos De mil insetos bandoleiros, Dormem, sonhando, os periquitos No leque aberto dos coqueiros. Osório Hermogênio Dutra, Vassouras, Estado do Rio, (1889 -1968). Diplomata brasileiro e poeta. Cada pessoa pessoa que passou por lá encontrou o realejo poético e pipas poéticas '' Periquitinho do norte me dê uma mensagem de boa sorte ?''









Abertura : Projeto VI LiterArte - Oficinas Literárias & Artísfilosofando A leitura

“Aprender a ser cidadão é, entre outras coisas, aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência; aprender a usar o diálogo  nas mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida coletiva da comunidade e do país. Esses valores e essas atitudes precisam ser aprendidos e desenvolvidos pelos alunos e, portanto, podem e devem ser ensinados na escola.” (BR Ministério da Educação - Secretaria de Educação Fundamental. Ética e Cidadania no convívio escolar. Brasília, 2001, pg 13).
O  projeto LiterArte  tem como  objetivo primordial  de  estimular o gosto e a  imaginação pelas diversas leituras e artes . Criamos um mundo novo e repleto de aventuras, mas o  projeto evoluiu bastante e neste ano faremos o sexto  LiterArte .Pois, a capacidade de criar  do ser humano é inimaginável. Durante esse bimestre, a capacidade de superar limites irá proporcionar momentos de criação e divertimento através de oficinas. As atividades diversificadas desenvolverão em cada um a oportunidade de ver o que todo mundo viu e pensar o que ninguém pensou. Crescemos como ser humano quando, de forma criativa, ultrapassamos os limites determinados por nossos professores. As atividades desenvolvidas darão suporte às aulas dentro e fora da sala-de-aula. Por meio delas, construiremos nosso conhecimento estabelecendo uma constante dialética entre o que sabemos e o que podemos ensinar. O convívio sadio entre professores, alunos e toda a comunidade escolar contribuirão para que cada participante tenha o privilégio de dividir e de multiplicar seus conhecimentos.











Adesivo LiterArte

Arte Final

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Hora da História


História: Camilo, o Comilão
(Ana Maria Machado).
Camilo era um leitão. Um pouco grande, o Camilão. Não era um porco dos mais porcos.
Mas era preguiçoso. E muito guloso. Um comilão esse Camilão.
Mas não queria saber de trabalhar para ganhar comida. Preferia comer cada dia em cãs
de um amido. Ou então pedia comidinha aos outros. Ninguém se incomodava, porque
gostavam dele. E achavam graça naquela gulodice. Que não fazia mal a ninguém. Só mesmo
ao Camilão. Um dia Camilão saiu de casa com uma cesta vazia. No fundo, só um guardanapo.
E na roça do seu Manduca, encontrou o cachorro Fiel.
_ Bom dia amigo. O que você está fazendo?
_ Trabalhando, tomando conta destas melancias.
_ Puxa, quanta melancia! E eu aqui com tanta fome que acho até que vou desmaiar. Será que
você podia me arranjar uma?
_ Está bem. Uma só não faz falta. Tome.
E lá se foi Camilão pela estrada com sua cesta. Na cesta uma melancia. O guardanapo por
cima e encontrou o Burro Joça puxando uma carroça.
_ Bom dia, amigo. Que é que você está fazendo?
_ Trabalhando. Levando essas abóboras para o mercado.
_ Puxa quanta abóbora! E eu aqui com tanta fome e que acho até que vou desmaiar. Será que
você podia me arranjar uma?
_ Esta bem. Tome duas. Não vão fazer falta.
E lá se foi Camilão pela estrada. Com sua cesta. Na cesta, uma melancia e duas abóboras e o
guardanapo por cima. E, encontrou a vaca Mimosa, lá no curral.
_ Bom dia, amiga. Que é que você está fazendo?
_ Trabalhando. Fazendo manteiga, queijo, requeijão.
_ Puxa, quanta coisa! E eu aqui com tanta fome que acho até que vou desmaiar. Dera que
você podia me arranjar alguma coisa?
_ Está bem. Tome três queijos e quatro litros de leite.
Com sua cesta. A cesta, uma melancia, duas abóboras, três queijos, quatro litros de leite e por
cima o guardanapo. E encontrou a galinha Quiqui, na porta do galinheiro. A mesma conversa.
O mesmo pedido. Quiqui gritou lá para dentro:
_ Meus filhos “Seu Camilo quer milho!”
E os pintinhos trouxeram cinco espigas de milho para Camilão.E lá foi ele pela estrada. Com sua cesta. Na cesta uma melancia, duas abóboras, três queijos,
quatro litros de leite, cinco espigas de milho. E o guardanapo por cima.
E encontrou o macaco. Desta vez não foi tão fácil, que Simão era muito esperto. Mas Camilo
tanto que pediu que acabou ganhando.
_ Está bem. Um cacho inteiro eu não vou dar, mas tome meia dúzia de bananas.
E lá se foi Camilão pela estrada. Com sua cesta. Na cesta, uma melancia, duas
abóboras, três queijos, quatro litros de leite, cinco espigas de milho e seis bananas e o
guardanapo por cima. E encontrou a abelha Zizi, ocupadíssima, recolhendo pólen. Conversou,
pediu, acabou ganhando sete potes de mel. E lá se foi Camilão pela estrada. Com sua cesta.
Na cesta uma melancia, duas abóboras, três queijos, quatro litros de leite, cinco espigas de
milho e seis bananas e sete potes de mel. O guardanapo por cima. E encontrou o coelho
Orelhudo. Acho que agora você já adivinhou o que aconteceu. Isso mesmo... O coelho disse
que estava trabalhando e Camilão veio com aquela conversa de dizer que estava com fome e
ia desmaiar. Acabou ganhando oito alfaces e nove cenouras. Botou tudo dentro da cesta,
cobriu com o guardanapo e .... Lá se foi Camilão pela estrada. Com sua cesta. Na cesta
quantas melancias? Quantas abóboras, e queijos? E litro de leite? E espigas de milho? E
quantas bananas mesmo? E quantos potes de mel? Quantas alfaces e cenouras? Muito bem!
Um monte de comida.
Encontrou o esquilo, conversou, pediu, acabou ganhando dez avelãs. E lá se foi Camilão
para um lugar sossegado da mata. Agora, o que você acha que aconteceu? Você acha que
Camilão se escondeu para comer tudo sozinho?
E depois ficou com a maior dor de barriga? Desta vez vai acontecer uma coisa diferente.
Nosso amigo leitão pode ser guloso, mas todo mundo gosta dele. Porque divide o que
tem.
Camilão vai dar uma festa de comilança. E convidar todos os amigos que deram alguma
coisa a ele.
Eu também vou. Levando onze laranjas. Você quer ir? Vai levar doze... o que? E seu
irmão? E seu amigo?

domingo, 5 de maio de 2013


Já ouviu falar de poema de Limeriques?



São poemas curtos, geralmente sobre coisas ou situações engraçadas. Eles têm sempre cinco versos, onde a primeira, a segunda e a quinta linhas terminam com a mesma rima. O terceiro e o quarto verso rimam entre si,

Oficina de Limeriques 7º Ano

Na oficina de Limeriques , foi dado a primeiro verso e depois os alunos  continuaram .Procurando ser criativos , rimando e  imaginando situações surpreendentes  e engraçadas .
Na rua um dia eu vi
Um menininho sorri
Sim, não entendi;
Bateu o pé no chão
Despedaçou  meu coração .


Na rua um dia eu vi
Um passarinho Bem –te  -vi
Macacos nas bananeiras  
E passando rasteiras
Nos passarinhos das palmeiras.


Na rua um dia eu vi
As lágrimas escondendo
De uma criança vivendo
E comendo esperanças.
Ah! Vida das crianças.




Era uma vez um menino
Bate o sino;
Bate o coração
Na palma de minha mão
Sozinha no chão.

Eu não entendi;
Você também não;
Mas se consegui;
Fazer-te sorrir
Para mim já está bom.


Coração Contaminado;
De maldade;
Esse menino não tem
É verdade;
Ele te que bem;





Veja se não é trágico
O que fez esse Mágico
Um plano no coração
Despedaçou-se
E foi ao chão.

O grande dia chegou
É hora de se apresentar
Imagine quanto o mágico chorou;
Molhou - se todo, tudo piorou
Pelo menos, foi lá e arrasou

Veja que trágico,
O que aconteceu com o Mágico;
O Prêmio ganhou
Mas estava molhado.
E coitadinho! Todo mal arrumado.


Nas asas de um avião
Despencou João
Ai meu Deus; Vai cair no chão
O pobre do Sebastião
Isso mesmo: Antonio João Sebastião Airton  Violão
Bate

Bate coração
Se salve
E ouço essa canção
Blém  , blém ! Cadê  o Antonio   
João Sebastião Airton  Violão ?

No pé de mamão
Estão minhas lembranças;
Caiu no chão ...
Perdeu  - se as esperanças
Do senhor Violão .



Aluna do 7 º ano Francielly Cristina Pires Passos






quinta-feira, 2 de maio de 2013

Gênero Textual : Poesia / Poema


Ler é essencial.
         A área da leitura ocupa um lugar de destaque no encadeamento da aprendizagem. Resultado da alfabetização, sua prática ocupa toda carreira escolar do discente, uma vez que não é reduto exclusivo da disciplina de Língua Portuguesa. Com efeito, a leitura, se é estimulada e exercitada com maior atenção pelos professores de língua e literatura, intervém em todos os setores intelectuais, repercutindo na organização formal do raciocínio e expressão.
         A prática da leitura é muito importante, uma vez que os conhecimentos propostos pelas escolas são veiculados, principalmente, por meio da linguagem verbal escrita. A instituição escolar diferencia-se da família e das demais instituições sociais por realizar um trabalho educacional sistemático, isto é, planejado e organizado sobre bases científicas. Os fins da Educação visam ao desenvolvimento integral do indivíduo para que ele se torne um ser atuante no grupo social em que vive. É necessário que o aluno entre em
contato com os bens culturais, entre os quais aqueles conservados através da linguagem escrita. A aprendizagem da leitura é fundamental, portanto, para a integração do indivíduo no seu contexto sócio-econômico e cultural. O ato de ler abre novas perspectivas ao aluno, permitindo-lhe posicionar-se criticamente diante da realidade.
          No 7 º Ano  , os aluno estão lendo e fazendo poesias.  Poesia virou uma festa  na   sala  de aula. De modo geral, observamos resistências na escola em ler, interpretar, criar e recriar poemas. Poesia as vezes nos faz lembrar do  passado, coisa de nossos avós que declamavam para as visitas ou recitavam versos nas
aulas de língua portuguesa.

           Começamos pelo convite :


Convite ( Elias José )

Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.

Só que
bola, papagaio, pião
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
Quanto mais se brinca
Com elas
Mais novas ficam.


Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?

quarta-feira, 1 de maio de 2013

VI LiterArte Oficinas Literárias & Artísfilosofando

Extra ! Extra!Extra !!! A Estação de Leitura VI LiterArte Está aberta... No dia 25 de maio acontecerá o VI LiterArte :

Peça de Teatro do 8 º Ano : As cores do Amor


CORES DO AMOR (BANDEIRA DO BRASIL)
    Ocorreu certa vez, no espaço um festival de luzes, de cores e beleza. O anjo ISMAEL convocou os anjos, representantes das cores celestiais para confeccionarem o símbolo mais nobre e ouro que pudessem mais tarde presentear a uma nação do planeta terra; que se preparava para assumir nobre posição entre os continentes que lá existiam.
        Apresentou-se  o Anjo da Paz, representando a cor branca e disse:
      -  Sou o Anjo da Paz, quando minha cor tremula numa bandeira em campo de guerra, a Paz chega enfim e todos dão-se as mãos. Num pano singelo enxuguei o rosto de Jesus onde se plasmou a imagem do rosto do Divino Amigo em Sangue sim, é verdade, mas estudante de amor. Estive presente na sua túnica alva que fora disputada aos pés da cruz, e no manto sagrado que lhe cobriu o corpo, no túmulo adquiriu por José de Arimateia.
         Apresentou-se o Anjo do Amor:
        -  Sou o azul, a cor que o céu se veste para encantar a criação e que brilha nos olhos de Maria para o encanto do próprio criador. Minha missão é azular corações e por isso mesmo cintilei nos olhos de Jesus.
     Chegou o Anjo da alegria:
     - Sou o amarelo, o ouro que irradia a luz do sol e nas pedras preciosas da terra. Represento a alegria dos corações e cintilo na luz das estrelas.
Em seguida chegou o Anjo da Esperança:
     -  Sou o verde que cobre os campos terrenos; cintilo nos olhos da criança que tem esperança de um dia crescer e nos olhos do velho que sonha em ser criança.
Ao ser escolhida a cor que representaria a Nação do Consolador. Para surpresa de todos aconteceu um empate. E Ismael pediu então que os quatros anjos inspirassem, na terra, o símbolo da pátria do amor.
      Assim tremulou um dia na terra, a Bandeira do Brasil, tendo a cor Branca da paz, o Verde da Esperança, o Amarelo da Ventura e da Alegria e o Azul dos olhos de Maria. ( Lay Tsu  - Franclin José  Heilbuth livro : Contos de um Rouxinol ).

Foi assim que nasceu a BANDEIRA mais linda do mundo, aliás, tudo no Brasil é assim lindo, não é a toa que o Brasil é a Pátria do Evangelho, Coração do Mundo. você pode não acreditar mais a Terra é uma copia do que existe no mundo espiritual, como tudo que existe no planeta terra, para que as coisas existam aqui, primeiro é plasmado na espiritualidade. É importante que tenhamos respeito com o nosso planeta, para não sofrermos as conseqüências depois, nós não poluímos o planeta com gases e outras coisas mais inventadas pelo homem nos poluíram o planeta também com as nossas ações e com os nossos pensamentos deletérios, que é muito pior, com a nossa falta de respeito para o nosso semelhante, sem o devido respeito pelo outro