terça-feira, 30 de abril de 2013

Hora da História : Saia dessa , Mano Pira ! Yêda Marquez

Temas: meio ambiente, solidariedade, amizade.


·         Discutir sobre a questão da seca dos rios.
·         Discutir sobre questões ambientais.
·         Explorar o sentimento da solidariedade tratado no texto.
·         Pesquisar sobre a fauna e flora da região apontada no texto.
·         Explorar os recursos e expressões utilizados nos diálogos.
Ensinando e aprendendo com Mano  Pira:

Temas: Solidariedade, amizade, dificuldades

Sai dessa, Mano Pira é um livro que conta de maneira divertida a agonia de um peixe que fica preso em uma poça d´água que vai secando durante a estação seca.
A história, bem brasileira, acontece em um grande rio da região norte do Brasil. O rio Araguaia. As dificuldades do nosso herói são compartilhadas por outros animais da nossa fauna que tentam, cada um de sua maneira, ajudar o pobre peixe a sair da enrascada.
Comecei a atividade conversando com seus alunos sobre as dificuldades em que muitas vezes nos envolvemos sem querer.
Conversei com os alunos sobre a importância de ajudar e também de ser ajudado quando estamos em apuros. Esse bate-papo informal foi  o pano de fundo para iniciar a leitura do livro.
Depois de ler e compartilhar as ilustrações com seus alunos, perguntei se já tiveram em alguma situação de dificuldade. Pedi  que contassem essa experiência para todos. Em seguida,  o que fizeram  para tentar ajudar um amigo em apuros.
Desses relatos devem surgiram  inúmeras histórias de solidariedade. 


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Gênero Textual : Crônica

Ser brotinho é do mineiro Paulo Mendes Campos. Esta crônica nos diz que todos nós devíamos manter esta essência. Ser brotinho. Talvez seja algo que o tempo acabe nos tirando. Talvez, pois não devemos permitir. Esta semana no 8º ano faremos o estudo dessa crônica ... Espero que gostem; como eu...


 Ser Brotinho
 Paulo Mendes Campos
 Ser brotinho não é viver em um píncaro azulado: é muito mais! Ser brotinho é sorrir bastante dos homens e rir interminavelmente das mulheres, rir como se o ridículo, visível ou invisível, provocasse uma tosse de riso irresistível. Ser brotinho é não usar pintura alguma, às vezes, e ficar de cara lambida, os cabelos desarrumados como se ventasse forte, o corpo todo apagado dentro de um vestido tão de propósito sem graça, mas lançando fogo pelos olhos. Ser brotinho é lançar fogo pelos olhos. É viver a tarde inteira, em uma atitude esquemática, a contemplar o teto, só para poder contar depois que ficou a tarde inteira olhando para cima, sem pensar em nada.
 É passar um dia todo descalça no apartamento da amiga comendo comida de lata e cortar o dedo. Ser brotinho é ainda possuir vitrola própria e perambular pelas ruas do bairro com um ar sonso-vagaroso, abraçada a uma porção de elepês coloridos. É dizer a palavra feia precisamente no instante em que essa palavra se faz imprescindível e tão inteligente e natural. É também falar legal e bárbaro com um timbre tão por cima das vãs agitações humanas, uma inflexão tão certa de que tudo neste mundo passa depressa e não tem a menor importância.
 Ser brotinho é poder usar óculos como se fosse enfeite, como um adjetivo para o rosto e para o espírito. É esvaziar o sentido das coisas que transbordam de sentido, mas é também dar sentido de repente ao vácuo absoluto. É aguardar com paciência e frieza o momento exato de vingar-se da má amiga. É ter a bolsa cheia de pedacinhos de papel, recados que os anacolutos tornam misteriosos, anotações criptográficas sobre o tributo da natureza feminina, uma cédula de dois cruzeiros com uma sentença hermética escrita a batom, toda uma biografia esparsa que pode ser atirada de súbito ao vento que passa. Ser brotinho é a inclinação do momento. É telefonar muito, estendida no chão. É querer ser rapaz de vez em quando só para vaguear sozinha de madrugada pelas ruas da cidade. Achar muito bonito um homem muito feio; achar tão simpática uma senhora tão antipática. É fumar quase um maço de cigarros na sacada do apartamento, pensando coisas brancas, pretas, vermelhas, amarelas. Ser brotinho é comparar o amigo do pai a um pincel de barba, e a gente vai ver está certo: o amigo do pai parece um pincel de barba. É sentir uma vontade doida de tomar banho de mar de noite e sem roupa, completamente. É ficar eufórica à vista de uma cascata. Falar inglês sem saber verbos irregulares. É ter comprado na feira um vestidinho gozado e bacanérrimo.
 É ainda ser brotinho chegar em casa ensopada de chuva, úmida camélia, e dizer para a mãe que veio andando devagar para molhar-se mais. É ter saído um dia com uma rosa vermelha na mão, e todo mundo pensou com piedade que ela era uma louca varrida. É ir sempre ao cinema mas com um jeito de quem não espera mais nada desta vida. É ter uma vez bebido dois gins, quatro uísques, cinco taças de champanha e uma de cinzano sem sentir nada, mas ter outra vez bebido só um cálice de vinho do Porto e ter dado um vexame modelo grande. É o dom de falar sobre futebol e política como se o presente fosse passado, e vice-versa. Ser brotinho é atravessar de ponta a ponta o salão da festa com uma indiferença mortal pelas mulheres presentes e ausentes. Ter estudado ballet e desistido, apesar de tantos telefonemas de Madame Saint-Quentin. Ter trazido para casa um gatinho magro que miava de fome e ter aberto uma lata de salmão para o coitado. Mas o bichinho comeu o salmão e morreu. É ficar pasmada no escuro da varanda sem contar para ninguém a miserável traição. Amanhecer chorando, anoitecer dançando. É manter o ritmo na melodia dissonante. Usar o mais caro perfume de blusa grossa e blue-jeans. Ter horror de gente morta, ladrão dentro de casa, fantasmas e baratas. Ter compaixão de um só mendigo entre todos os outros mendigos da Terra. Permanecer apaixonada a eternidade de um mês por um violinista estrangeiro de quinta ordem. Eventualmente, ser brotinho é como se não fosse, sentindo-se quase a cair do galho, de tão amadurecida em todo o seu ser. É fazer marcação cerrada sobre a presunção incomensurável dos homens. Tomar uma pose, ora de soneto moderno, ora de minueto, sem que se dissipe a unidade essencial. É policiar parentes, amigos, mestres e mestras com um ar songamonga de quem nada vê, nada ouve, nada fala. Ser brotinho é adorar. Adorar o impossível. Ser brotinho é detestar. Detestar o possível. É acordar ao meio-dia com uma cara horrível, comer somente e lentamente uma fruta meio verde, e ficar de pijama telefonando até a hora do jantar, e não jantar, e ir devorar um sanduíche americano na esquina, tão estranha é a vida sobre a Terra.
Texto extraído do livro “O Cego de Ipanema”, Editora do Autor – Rio de Janeiro, 1960, pág. 15.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Biblioteca Escolar “Dona Mizeca” – Espaço de aprendizado
‘’Do fascínio de ler nasce a partir do fascínio de contar, e contar histórias hoje significa salvar o mundo imaginário. ’’
 ÁREA: LINGUAGEM, LEITURA E LITERATURA
 Elaboração: Profª. Patrícia Bernardes Franco
 PIRAJUBA – MG
Fevereiro – Dezembro 2013
 APRESENTAÇÃO
 Apesar de ser um termo ainda desconhecido para muitos a competência informacional é de grande importância principalmente para o ambiente da biblioteca escolar, pois é nesse espaço que os educadores formam cidadãos capazes de buscar informações nos mais variados suportes e mais diversos meios. (Realmente, é um termo que exige muita discussão e com certeza abrange muito mais aspectos que se imagina) A leitura é uma proposta de abertura de portas, de alargamento de horizontes. Mário de Andrade, já em 1939, assim se expressava a respeito: “A criação de bibliotecas populares me parece uma das atividades mais necessárias para o desenvolvimento da cultura brasileira. Não que essas bibliotecas venham resolver qualquer dos dolorosos problemas de nossa cultura [...] mas a disseminação, no povo, no hábito de ler, se bem orientada, criará fatalmente uma população urbana mais esclarecida, mais capaz de vontade própria, menos indiferente à vida nacional” (SISTEMA NACIONAL DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS, 2006).


 Quando falamos em leitura, logo nos remetemos à ideia de uma pessoa concentrada com um livro ou um jornal na mão. Imaginamos letras e mais letras. Pois bem, leitura é o que você está fazendo agora, mas leitura abrange outros significados, é muito mais do que imaginamos. Quando escutamos a melodia de uma música estamos fazendo leitura. Quando admiramos uma pintura de um quadro, quando sentimos o sabor de um chocolate, quando sentimos o cheiro da terra molhada pela chuva, quando sentimos o frio de uma pedra de gelo na mão, enfim, tudo o que sentimos, vemos e ouvimos passa pela leitura. E essa leitura de vida que fazemos a todo instante nos ajuda a fazer a leitura das letras, dos sinais gráficos espalhados ao nosso redor. Partimos da constatação que a leitura do mundo precede a leitura gráfica, como já dizia Paulo Freire. Se não pudermos acrescentar ao ato de ler as nossas vivências e as leituras do mundo, pouco nos servirá o esforço e o tempo despendido nessa tarefa.
 JUSTIFICATIVA
 A meta de 2013 será transformar a biblioteca em um espaço ativo para aprimorar cada vez mais os índices de leitura. Lembrando que a ‘’Biblioteca é a porta de entrada para o conhecimento, fornece as condições básicas para o aprendizado permanente, autonomia das decisões e para o desenvolvimento cultural dos indivíduos e dos grupos sociais’’ ( Manifesto da Unesco (1976, p.158-163))


 OBJETIVOS OBJETIVOS:
 Estimular a leitura, conservar o hábito e o prazer em ler.
 Divulgar a Literatura Infantil e Juvenil, contribuindo na formação do aluno e na sua concepção de mundo através da literatura e a leitura.
  Privilegiar momentos de oralização da escrita
  Avaliar a oralização da escrita em relação à fluência, entonação
  Estimular a leitura por prazer, por meio de atividades lúdicas;
 Desenvolver estratégias de leitura/produção de textos e hipertextos;
 Oferecer tempos e espaços de leitura diferentes aos da escola para os jovens e as famílias, em comunidades que estão distanciadas da cultura escrita e falada;
 Fomentar o gosto pela leitura, em educadores e alunos, programar práticas leitoras ricas e diversificadas em todas as áreas do conhecimento;
 Sensibilizar, difundir e favorecer a leitura nos espaços pedagógicos e comunitários, permitindo que a linguagem seja um fator interativo, ampliando o repertório dos que leem e constroem a sua própria história cidadã;
 Tornar a relação escola-comunidade mais íntima;
 Propiciar a formação de educadores, e alunos leitores e produtores de textos nas diversas áreas do conhecimento;  Oportunizar aos sujeitos leitores, a possibilidade de repensar o real, pela compreensão mais aprofundada dos aspectos que o compõem, através das várias oportunidades de leitura;
 Estimular o gosto pela leitura vivenciando emoções, fantasias e imaginação, compreendendo que se escreve para que alguém leia;  Desenvolver as capacidades das habilidades linguísticas  falar, escutar, ler e escrever;
 Compreender a intenção, o ponto de vista de quem escreve fazendo uma leitura crítica, reconstruindo o sentido segundo suas vivências, ampliando sua visão de mundo;
  Propor situações de práticas leitoras com os diferentes tipos e gêneros textuais;
  Incentivar os educando a participar dos concursos de leitura e redação promovidos pelas entidades educativas;
 Valorizar as produções textuais dos alunos, incentivando a publicação e divulgação das mesmas;
 Programar atividades e produtos para a promoção da leitura informativa e recreativa na escola.
 Oportunizar o livro de literatura infantil e juvenil através da contações (Hora do conto, História com diversas técnicas (uso do livro, avental literário, oficinas, flanelógrafo, oficinas, etc.)
 Promover Dia da Leitura, Pira lira, Corrida da Centopeia Literária, Pequenos Contadores de histórias e A Escola vai ao Teatro e Livrarias.


 PÚBLICO-ALVO Alunos do 1º ao 5º ano da Escola Municipal Professor ‘’ Lázaro Rosa Muniz’’

 METODOLOGIA
 Atividades de sucesso que continuarão em 2012:
1-Hora do conto / contação de história – por meio da arte da contação de histórias, procuro seduzir o ouvinte à palavra escrita. Esse trabalho pode ser comparado ao do agricultor que consiste em preparar a terra, adubar, jogar as sementes, irrigar e mais tarde colher; procuro preparar o local, deixa-o agradável e receptivo. Depois o encho de livros e textos. E começa: leio, conto dramatiza histórias, declama poesias, exploro as ilustrações e realiza outras atividades criativas. E preciso cuidar irrigar o pensamento periodicamente, para não deixar secar o imaginário e a fantasia. É o momento de descoberta de um leitor apaixonado, essas tarefas foram e serão prazerosas, pois a cada dia novas descobertas vão surgindo. Os próprios leitores vão trazendo as novidades e tornando- se amigos, colaboradores da leitura e muitas vezes nem percebem seu envolvimento, tamanha a satisfação em compartilhar. A hora do conto ,este assunto merece uma discussão mais ampla, pois dentre as diversas formas de dinamizar o espaço da literatura infantil, a mais importante é sem dúvida a contação de histórias.
2-Atividades criativas: _ Porcelana fria ou biscuit – confecção de personagens da obra da literatura brasileira por meio do conhecimento teórico– prático. _ Meia de seda – com técnicas usando recursos simples como a meia de seda confecciona-se trabalhos manuais relacionados às datas comemorativas do calendário brasileiro. _ Caixas artesanais – confecção de caixas de papelão com várias formas e divisórias, para serem utilizadas como portas- jóias, porta objetos para presente. _ Saraus literários – por meio da música e da leitura dramática de poesias, o evento propõe temas específicos da literatura brasileira (as diversas escolas literárias, centenários de nascimento ou de morte dos poetas, datas comemorativas etc.). _ Origami – arte milenar de dobradura em papel muito apreciada por jovens e adolescentes. A atividade pode ser relacionada à confecção de personagens da literatura. Segundo Piaget (1975), o desenvolvimento cognitivo está atrelado à capacidade de criar símbolos, a qual depende da imitação, do jogo, do sonho e da representação. Nos primeiros anos escolares, as crianças estão em plena fase do jogo simbólico, e a literatura pode ser importante aliada no desenvolvimento cognitivo, pois ativa a função simbólica, o imaginário, a linguagem, a compreensão do mundo por meio do faz-de-conta.

 Na literatura, a criança preenche significados e recria o mundo por meio do conhecimento e da emoção. _ Apresentação teatral – apresentação de histórias utilizando vários recursos que valorizem a cultura local. Que tal sugerir um dia por mês para uma apresentação de uma peça inspirada em algum livro? Formar um grupo de teatro na biblioteca, marque horários e locais de ensaio de forma que não prejudique o funcionamento da biblioteca e da escola. Divulgue bem a apresentação e, é claro, valorize o autor e o livro. “Usando uma linguagem criativa, Lobato rompeu a dependência com o padrão culto: introduziu a oralidade tanto na fala das personagens como no discurso do narrador. “Em seus textos, o discurso flui espontaneamente, com o resgate da situação original que dá sentido ao processo comunicativo” (AGUIAR, 2001, p. 25 e 26).
-  Sacola Literária  -    O projeto nasceu do objetivo de sensibilizar, difundir e favorecer a leitura nos espaços pedagógicos e comunitários, permitindo que a linguagem seja um fator interativo, ampliando o repertório dos que leem e constroem a sua própria história cidadã através das Sacolas Literárias que irão serão pelos alunos da Escola Municipal Professor 'Lázaro Rosa Muniz ‘’CEMEI  Tornando  a relação escola-comunidade mais íntima com  a Leitura  e Literatura .
_ Semana do Livro Infantil e Aniversário de Monteiro Lobato :PROJETO AUTOR NA ESCOLA MONTEIRO LOBATO
_ Colcha Literária - preparar uma exposição de charadas, parlendas, adivinhações (“o que o que é?”), trava-língua, piadas e curiosidades. Explorar o folclore brasileiro e expor livros com o tema. E, ainda, preparar cartazes com charadas e marcar um dia para a resolução. Propor desafios aos alunos para que eles se sintam encorajados e capazes de solucionar problemas. Essa é uma forma de aproximação do leitor com a biblioteca.
 _ Corrida da Centopéia- Como troféu, para qualquer premiação, dando um livro ou algo relacionado com a leitura, como um marcador de páginas.e dia em teatro / cinema
 VI PiraLira – Ler é bom + Algumas atividades relacionadas com o livro :
_ Fuxico – por meio de retalhos de tecidos confeccionam-se bolsas, capas de almofadas, blusas, colchas de cama e outros artigos artesanais. _ Bonecos – confecção, manipulação, estudo e conceito de bonecos. _ Pintura em tela
 – noções básicas de pintura acrílica e em óleo, utilizando temas inspirados na literatura brasileira. _ Máscaras – confecção de máscaras teatrais e folclóricas individuais e personalizadas, além do estudo sobre as várias formas e suas aplicações. _ Concurso de poesia – é uma forma de incentivar a produção literária na biblioteca. _ Palestras e seminários educativos – podem ser de temas atuais ou de acordo com as necessidades da comunidade. Por exemplo: DST/Aids, uso indevido de drogas, gravidez na adolescência etc.

 Novidades em 2013
 1-Fazer uma entrevista na sua comunidade e recolha as melhores impressões que as pessoas já tiveram ao ler um livro. Não se esqueça de anotar o nome do livro e do autor. Registre tudo no seu memorial de atividades realizadas .
2- O mural interativo pode ser colocado em lugar de destaque na biblioteca. Nele, os leitores poderão sugerir títulos que mais gostaram de ler, os títulos que ainda não leram, criticar o enredo, a ilustração, os personagens etc.
 3- Navegando na leitura uma vez por mês, programe um dia de vídeo. Procure títulos que foram inspirados em livros. Crie um ambiente gostoso, aconchegante. Fale um pouco sobre o filme que vai apresentar, sobre o autor e sobre o conteúdo. Deixe uns minutos para que os alunos façam um comentário sobre o que viram ou peça que eles escrevam algumas linhas para afixar no mural. através de vídeo .
4-_ Encontro com o escritor – por meio de oficinas literárias e leituras das obras, o leitor é preparado para o encontro com o escritor.
A intenção é aproximar o leitor do livro e do seu criador
 CONTEÚDO DOS TRABALHOS Todos as disciplinas serão trabalhadas, de forma interdisciplinar CRONOGRAMA Todo ano letivo de 2013

O UMBIGO DO REI
         Um dia, ao se levantar e olhar para o espelho, que susto o  reizinho tomou!
          - Cadê o meu umbigo? Onde foi parar meu lindo umbigo? Eu  quero o meu umbigo!
 O que teria acontecido? Os guardas receberam ordens para  procurar em toda parte.
         - Foi um invejoso que roubou enquanto eu dormia!
 E resolveu revistar a barriga de todo mundo.
 Foi então que uma coisa muito simples, mas muito importante, aconteceu.
         O reizinho começou a reparar que a barriga de todo mundo roncava.
         - Que barrigas dorminhocas, não param de roncar!  Falou rindo bem alto.
 Mas um garoto magricelo que estava na fila se adiantou e disse:
       - É que estamos com fome, Majestade.
       Imediatamente ele compreendeu que aquilo era algo muito triste e sem graça, e
ficou vermelho de vergonha por ter gargalhado.   A partir desse dia, o reizinho mudou. Continuou a viajar por todo o reino, mas agora  sua preocupação não era mais com o próprio umbigo.  O que ele queria era conhecer melhor as pessoas do povo, saber como elas viviam.
       E tanto andou e tanto fez que descobriu o que ninguém nunca tivera coragem de lhe
contar: no castelo, a vida era ótima, mas, fora de lá, as coisas eram bem diferentes...
 Convocou os ministros, criou leis, baixou decretos, fez tudo que pôde.  E os resultados começaram a aparecer.
        Por todo o reino havia agora grandes plantações, e, pelo menos, já ninguém  mais
passava fome. As pessoas estavam felizes. E, depois de muito tempo longe de casa, ele
resolveu voltar para descansar um pouco.
         O reizinho já não se importava com a perda do seu umbigo. O que ele havia ganhado  nos últimos tempos valia muito mais: o respeito e o carinho de seu povo. Mas, na manhã  seguinte, após uma boa e justa noite de sono, teve uma surpresa.
        Quando se olhou no espelho, em seu quarto, notou que estava magro como nunca.
Ficou curioso para ver como era sua nova barriga, e, ao suspender a barra da camisa... Lá  estava seu umbigo de volta!
Márcio Thamos (Adaptado

sábado, 20 de abril de 2013

Produção de Textos : Paisagem

A Paisagem

 Paisagem...
Palavra calma e fina que anima
 Anima como o dia que aquece
 A menina...
Amenina que um dia chorou
 Por falta de carinho
 E um dia a paisagem ainda
 Vai visitar sua origem
 Origem que um dia ainda
 Vai ser vivida
 Mas existe a possibilidade do homem destruir
 Antes mesmo de existir .

 Aluna : Solimar C.S .


 Paisagem da vida
 Era uma vez uma paisagem
 Parecia uma miragem
 Queria um cantinho
. E achei aquele caminho
 Tijolinhos amarelos
 Muito belos
 Girassol na janela
 Menina Madalena
Amiga  conhecida
 E ainda tem piscina .
 Vi um quadro muito lindo
 Na casa dela
 Mostrava a menina
 E um campo de flores
 Flores de muitas cores
 Em cima um arco – íris brilhante
Achei deslumbrante
 Mas o que eu queria mesmo.
 É achar minha cidade
 Reencontrar a mocidade
 Rever a família
 E achar Minha melhor paisagem

. Aluna : Monyque Bonadiman Santos

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Projeto : Mitos


Este  livro é super indicado por manter uma linguagem simples, resumida que aborda apenas o que é necessário de cada personagem mitológico. Muito bom para trabalhar  Mitologia  e na semana do folclore brasileiro. Sua narrativa também possibilita a produção de uma bela apresentação em massinha de modelar  como você poderá conferir nas fotografias  a baixo. Sim tem mais uma coisa que foi o que as crianças gostaram mais de ver, as ilustrações. O autor, que também é artesão projetou os cenários de cada mito em massinhas . Isso na minha opinião foi uma cartada de mestre sabe por que? Na minha sala tem mais de 37  alunos e eles podem até não terem lido, porém sentaram-se por alguns instantes apenas para contemplar as imagens. Reuniram em grupos e fizeram lindíssimas cenários em massinhas . Foi um trabalho muito interessante ...er

terça-feira, 16 de abril de 2013

Hora da História

O pescador, o anel e o rei
 Conto popular - Música e adaptação: Bia Bedran
 Era uma vez um velho pescador que vivia cantando: Canto: Viva Deus e ninguém mais / Quando Deus não quer / ninguém nada faz. Mesmo quando sua pesca não era boa, ele cantava com muita fé e alegria a sua cantiga.
Canto: Viva Deus e ninguém mais / Quando Deus não quer / ninguém nada faz. Um dia, o rei daquele lugar soube da existência do pescador e quis que ele fosse à sua presença, por não admitir que Deus podia mais que tudo no mundo...
Esse rei era tão poderoso e orgulhoso, que achava que podia até mais que o próprio Deus! E lá foi o pescador, subindo as escadas de tapete vermelho do palácio, cantando: Viva Deus... Diante do rei, o pescador não mostrou medo algum, e ainda reafirmou sua fé, cantando a mesma cantiga. Então o rei disse: Rei: Vamos verse Deus pode mais que eu, pescador! Eis aqui o meu anel. Vou entregá-lo aos seus cuidados! Se dentro de 15 dias você me devolver o anel, intacto, você ganhará um enorme tesouro, e não precisará mais trabalhar para viver. Porém, se no 15° dia você não voltar com o anel, mando cortar a sua cabeça! Agora vá embora... O pescador foi embora e na volta pra casa, cantava: Viva Deus... Quando chegou em casa entregou o anel para a mulher que prometeu guardá-lo a sete chaves. Deixe estar que isso não passava de um plano do rei, que logo mandou um criado disfarçado de mercador, bater na casa do pescador, quando esteja havia saído para pescar. Criado disfarçado: Ó de casa! A velha senhora abriu a porta. Criado: Minha senhora, sou mercador. Vendo e compro anéis. A senhora não teria aí pelas gavetas um anelzlnho para me vender? Pago bem! E mostrou muito dinheiro. Velha: Não tenho não senhor. Aqui é casa de pobre. Não tem anel nenhum não.
Mas a velha ficou surpresa com tanto que o homem mostrava. Acabou caindo na tentação, e vendeu o anel! No fim do dia, o pescador voltou pra casa cantando: Viva Deus... ...Quando chegou em casa, soube do que havia acontecido e ficou desesperado. Pescador: Mulher! Você não vendeu o anel não; você vendeu minha cabeça! E foram correndo procurar o mercador pela floresta, pela estrada, pela praia, pela aldeia e nada... Claro! À essa altura, o criado disfarçado de mercador já estava longe, e havia jogado o anel em alto mar, a mando do rei, para que nunca mais ninguém pudesse encontrá-lo. E: o tempo foi passando... Décimo dia... O pescador, triste continuava cantando: (mais lento) Viva Deus... Décimo primeiro dia... E o pescador cantando e pescando... Canto: (ainda mais lento) Viva Deus... Até que no penúltimo dia, o pescador chamou a mulher e disse: Pescador: Mulher, eu vou morrer... Amanhã, minha cabeça vai rolar. Vamos nos despedir, com uma última refeição. Farei uma boa pescaria. E lá foi o pescador, tristemente, cantando sem parar sua cantiga. Canto: Viva Deus... (muito triste) Pescou 50 peixes, 49 ele vendeu no mercado, e 1 levou para mulher preparar. Ela caprichou no tempero e fez no fogão de lenha, aquele peixe que seria sua última ceia junto com o marido depois de tantos anos. Mastiga daqui, chora dali, pensa de lá, e de repente... Pescador: (Se engasgando) O que é isso? Mulher (cospe o anel). Eu não disse que Deus pode mais que todo o mundo? Canto(bem animado): Viva Deus... O pescador limpou o anel, e correu em direção ao palácio. Subiu a escadas de tapete vermelho cantando, fez uma reverência para rei, que perguntou todo poderoso: Rei: E então, pescador? Aonde está o meu anel? E o pescador, vitorioso: Pescador:
Está aqui, meu rei! O rei ficou boquiaberto!
 Não conseguia acreditar...Teve de entregar o tesouro para o pescador. E até o rei teve que cantar:
Canto: Viva Deus e ninguém mais / Quando Deus não quer / Ninguém nada faz.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Projeto : Kit Deu a louca no mundo da fantasia


No dia 12 de abril, as escolas da rede estadual darão uma aula de cidadania para os mineiros. Estudantes, professores e funcionários realizarão o dia denominado ‘Todos Contra a Dengue’, uma iniciativa integrada entre a Secretaria de Estado de Educação (SEE) e a Secretaria de Estado de Saúde (SES), coordenada pelo Governo de Minas. Atividades diversas, dentro e fora das salas de aula, serão realizadas com o objetivo de sensibilizar a população do Estado para o combate à proliferação do mosquito transmissor da doença.
“Como os alunos são formadores de opinião em suas casas, a participação das escolas é importante nessa ação. Será um dia de atividades diferentes em nossas escolas. Vamos mostrar que a educação está pronta para ajudar a evitar a Dengue. Formaremos uma grande corrente, um verdadeiro mutirão, porque são 2,4 milhões de alunos na rede pública estadual que vão levar às suas famílias e escolas de outras redes, a necessidade de difundir e ampliar a importância de todos contra a Dengue”, disse a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica, Raquel Elizabete de Souza Santos.
O coordenador do Núcleo de Mobilização Social da Secretaria de Estado de Saúde, Joney Fonseca Vieira destacou a importância dessa ação integrada do Governo de Minas. “Saúde e Educação não têm como não estarem juntas nesse processo de enfrentamento da Dengue. Mobilizar com a educação é formar a consciência cidadã, por intermédio das crianças e adolescentes. Não existe uma vacina contra a Dengue, mas juntas, a Educação e Saúde, formam a prevenção”.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Produção de Textos - 8º Ano - 801 - Tema :'' Paz ''

A Paz é de todos nós
 ( Monyque Bonadimam Santos )
          Quando uma pessoa fala sobre a paz , logo imaginamos em pombos brancas , crianças brincando de ciranda , aquela bandeirazinha branca que o pessoal estende para se render no meio de uma guerra , enfim a paz não é só isso, não é só a desistência de uma tropa na guerra , mas sim um estado de espírito que varia de pessoa para pessoa . Por exemplo : Um médico está em paz quando salva a vida de um paciente , um torcedor está em paz quando o seu time do coração vence um torneio , uma mãe fica em paz quando vê que seus filhos estão protegidos e seguindo o caminho certo .
         Pensando bem , a paz é praticamente uma abreviação para muitas emoções e algumas delas são : felicidade , orgulho de si e dos outros , amor , sensação de dever cumprido e várias outras coisas .
         Inventei uma frase :’’ Estamos em Paz quando o mundo parece nos agradecer pelo que fizemos . Fiquem em Paz!!!

Projeto : Viva a Poesia viva !!

O que é o gênero textual Poesia ?

Segundo o poeta Carlos Drummond de Andrade, “entre coisas e palavras – principalmente entre palavras – circulamos”. As palavras, entretanto, não circulam entre nós como folhas soltas no ar. Elas são organizadas em textos, por meio dos quais podem criar significados capazes de transmitir ideias, sentimento, desejos, emoções. Muitas delas se combinam de tal forma que fica evidente terem sido selecionadas com a finalidade de compor imagens, sugerir formas, cores, odores, sons, permitindo múltiplas sensações, leituras e interpretações. Isso é o que observamos quando lemos, ouvimos ou vemos um poema, forma de composição que se destaca também por uma espécie de melodia e de ritmo que emanam do modo como as palavras são arranjadas. O poema é um gênero textual que se constrói não apenas com ideias e sentimentos, mas também por meio do emprego do verso e se seus recursos musicais – a sonoridade e o ritmo das palavras – e de palavras com sentido figurado, conotativo. A musicalidade que caracteriza os textos poéticos é resultado da utilização de recursos presentes na poesia de todos os tempos, tais como a métrica, o ritmo, a rima, a aliteração e assonância. A voz do poema A voz que fala num poema sempre é a do poeta. Da mesma maneira que num romance ou num conto nem sempre o narrador da história é o autor da obra, num poema nem sempre o poeta está falando por si próprio. Assim, chamamos de eu lírico (ou eu poético ou sujeito) ao ser abstrato cuja voz fala no poema. Esse ser abstrato tanto pode consistir em uma invenção do poeta quanto representar o poeta, sendo a expressão do que ele pensa e sente. O verso e a estrofe Verso é uma sucessão de sílabas ou fonemas que formam uma unidade rítmica e melódica, corresponde em geral a uma linha do poema. Os versos organizam-se em estrofes. Estrofe ou estância é um agrupamento de versos. Diferenças entre Conotação e Denotação Denotação  Palavra com significação restrita.  Palavra com sentido comum, aquele encontrado no dicionário.  Palavra utilizada de modo objetivo.  Linguagem exata, precisa. Conotação  Palavra com significação ampla, dada pelo contexto.  Palavra com sentidos carregados de valores afetivos, ideológicos ou sociais.  Palavra utilizada de modo criativo, artístico.  Linguagem expressiva, rica em sentidos.