quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Produção de Textos 7º Ano -701

Agora é sua vez: Escreva uma aventura de dois meninos ...
O dia que a terra parou ...


         Certo dia eu e o Joanito , um menino medroso , que queria muito eliminar o seu medo de escuro. Para isso, o Joanito convidou –me para uma aventura , eu ,claro , não amedrontado disse sim .E lá fomos nós ... Chegamos ao local , havia uma casa , mas não era uma casa qualquer , uma casa habitada por vários fantasmas , segundo os contadores de história da cidade.
          Quando nos aproximamos da porta, ela simplesmente se abriu sozinha , esse foi nosso primeiro medo ... Na hora pensamos que havia sido o vento ,mas era o Drácula e seus amigos e quando estávamos subindo as escadas demos de cara com o Frankenstein descendo os degraus . Corremos e vimos a mula sem cabeça vindo em nossa direção . 
           De repente... As luzes se apagaram e quando acenderam , eu estava sozinho e meu amigo era imaginário , me desesperei , pois estava só , aí caí da cama e ...acordei! 


Aluno Santiago

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Entrevista :ZIRALDO

Ziraldo faz 80 anos e cita frustração: 'Nunca ter enterrado no basquete' Desenhista oitentão revela vontade de ter 2,10 metros para ser jogador. Autor fala de sua carreira e diz: 'não tenho medo de nada, nem do ridículo'. G1 - Como é ter 80 anos? Quando novo, chegou a se imaginar nessa idade? Ziraldo – Não. Eu tenho falado com minha turma, pessoal de 80 anos, a gente não fazia planos. A gente chega aos 80 anos com o mesmo susto que a gente chega ao Natal. Em janeiro você começa o ano, em outubro você vê o primeiro Papai Noel e pensa: "meu Deus, já é Natal?". Parece que foi uma coisa que aconteceu de repente. Agora, no meu caso, quando eu vivia o século 20, eu sonhava em chegar ao século 21. Como eu fui leitor de história em quadrinhos, eu achava o século 21 uma coisa misteriosa, impenetrável. Mas quando eu lembrava que teria 68 anos na entrada do século 21, eu pensava: "qual a graça de chegar ao século 21 com 68 anos?" Acho que ninguém faz plano pra mais de 60 anos. E aí cheguei ao século 21 e não mudou nada. Sou igualzinho. Descobri hoje uma frase antológica: "A natureza seria realmente sábia, se a cabeça do homem envelhecesse junto com o corpo. Isso é o que deveria acontecer". A tristeza da velhice é não poder dizer mais, isso é a coisa do velho cafajeste: "eu ainda hei de comer essa moça". Se você tiver com esse projeto, vai dar uma mão de obra danada. Não tenho mais 20 anos para esse tipo de comportamento. Mesmo que não acontecesse, essa era uma sensação maravilhoso. G1 - Neste mundo ideal você acha que viveria mais quantos anos? Ziraldo - Meu corpo tem 80 anos, e minha cabeça... Sei lá, não tem idade. Eu não mudei nada. Continuo sentado na mesma prancheta, trabalhando do mesmo jeito, com a mesma intensidade. Me relacionando com as pessoas, com filhos, amigos, do mesmo jeito. Minha turma de infância e profissionais estão todos inteiros. Eu converso com eles e nenhum está preocupado se tem 80 anos. E outra coisa: a gente não conversa sobre velhice, não. G1 - Por que não? Ziraldo – Tem uma coisa muito engraçada. Eu achava, quando via um velho, ancião de 80 anos dando gargalhada, eu dizia: "poxa, mas tá rindo, será que ele não tá vendo que a morte está tão próxima? Como é que faz vivendo tão próximo da morte?". A gente perde completamente o medo da morte. Só existe um medo no mundo, que é o medo da morte. G1 - Se você perdeu o medo da morte, então não lhe restou mais nenhum? Ziraldo – Não, mais nenhum. Não tenho medo de nada, nem do ridículo. Todos os medos são fatos que podem te levar a morte. Então o medo é da morte. E a gente perde um pouco esse medo. Eu acho o seguinte: A Lea Maria [Aarão Reis] escreveu um livro chamado "Os novos velhos". Ninguém pode escrever sobre velhice sem entrar nela. Tudo é especulação. A Simone de Beauvoir escreveu um livro sobre a velhice desastroso. Horrível. Ela trata a velhice como se fosse doença. Mas ela escreveu o livro com 60 anos, ninguém é velho aos 60. Ela chega a dizer no livro dela que elogiar a velhice é uma indecência. A rapaziada de 80 anos, ninguém está falando de nostalgia. É vida que segue. Como diria Neruda, "confesso que vivi." É preciso viver com muita intensidade para não ficar com conversa boboca. Você demora uma eternidade para fazer 17. Aí quando você faz 80, os dias custam a passar, mas os anos passam numa velocidade incrível. Não muda nada. Continuo na mesma prancheta, esticando a mão para consultar um livro. Agora eu tenho uma menina que consulta o Google para mim." G1 - 'Conversas bobocas' seriam as nostalgias, os arrependimentos? Ziraldo – É o cara que não viveu. Eu sempre falo, é aquela coisa do Itamar Franco. Quando ele viu o que era mulher pelada no palanque, como ele agora tinha poder, enlouqueceu. Se tivesse comido mulher na época certa, ele não ficava naquela fissura. Velho fissurado é velho que não viveu a vida. A cabeça do homem deveria envelhecer junto com o corpo. Igual o Oscar Niemeyer. Bota uma mulher do lado e segue a vida que bom mesmo é mulher, entendeu? A fissura não acaba, só que você lida diferentemente com ela. Uma das coisas que ajuda a velhice é essa paz, falar bem de neto, buscá-los no colégio. Para alguns, a grande tristeza da velhice é não poder dizer mais, isso é a coisa do velho cafajeste: "eu ainda hei de comer essa moça". Se você tiver com esse projeto, vai dar uma mão de obra danada. Não tenho mais 20 anos para esse tipo de comportamento. Mesmo que não acontecesse, essa era uma sensação maravilhosa. E essa não tem mais jeito, você não tem mais tempo. A probabilidade de eu fazer 100 anos é mínima. Só 10% dos caras que faz 80 anos chega aos 90. No cemitério só tem cara que morreu com 84, 85. G1 - Você é um homem conservado. É vaidoso? Acha que aparenta a idade que tem? Ziraldo – Conservado é a puta que te pariu. Mas menina, eu era muito bonitinho e nem sabia. Mas continuo com os mesmos gestos. Estou arrastando um pouco o pé. Sabe que quando eu chego no aeroporto, e vou andar até chegar ao estacionamento, todo mundo fica olhando. Eu comentei com o Zuenir (Ventura) que outro dia eu tropecei no taco. Então, quando chego ao aeroporto e vejo todo mundo me olhando, dou uma parada e encho o peito e ataco de John Travolta. Chego morto de cansaço no táxi, mas o cara que me vê fala: "Olha lá, o Ziraldo parace o John Travolta". Agora não tem mais octogenário, é tudo oitentão. G1 - E sua rotina? Ziraldo – Minha vida não muda nunca, nada. Trabalho no mesmo lugar. Por isso que o tempo passa veloz para nós. A diferença entre uma criança e um velho, é que o tempo da criança passa muito depressa, mas os anos passam muito devagar. Você demora uma eternidade para fazer 17. Aí quando você faz 80, os dias custam a passar, mas os anos passam numa velocidade incrível. Não muda nada. Continuo na mesma prancheta, esticando a mão para consultar um livro. Agora eu tenho uma menina que consulta o Google para mim. G1 - E você mexe bem na internet? Ziraldo - Eu tenho uma equipe de pessoas virtuais, não sei nem ligar, eu nunca peguei num mouse. Não faço questão. Para quê? Mas eu conheço todas as ferramentas do Photoshop. Tenho um cara maravilhoso, que tem uma paciência danada. Faz tudo que eu falo. Eu pago taxa de insalubridade para ele, por causa do bafo no cangote. Eu fico atrás dele, falando o que fazer. Quem entra na porta do estúdio pensa que é uma coisa indecente. Eu continuo desenhando tudo na prancheta. Depois passa para o computador. Agora eu deixo para colorir lá com eles. Peço um céu mais azul. Eu fazia tudo com tinta. Em documentários, entrevistas, você é sempre citado como um excelente chargista, educador, jornalista, desenhista, humorista. Tem alguma função que você gostaria de ter realizado, exercido e não conseguiu? Ziraldo – Eu queria ter dois metros e dez centímetros para jogar basquete. A única frustração é nunca ter enterrado. Eu fui o pior jogador de todos os times que joguei, sempre. O time de Caratinga ia fazer uma excursão, lá ia eu. Tinha aquele bate-bola antes do treino. Eu tinha o uniforme mais bonito, tênis mais bonito, jogava a bola na bandeja e tudo mais. O sucesso que eu fazia com as moças. Começava o jogo, o técnico me colocava no banco. Elas perguntavam: "cadê ele, cadê ele?". E eu lá no banco. Você acha que eu entrava? Mas nunca! Só se a gente tivesse perdendo de muito, 20 pontos, que ele deixava eu entrar. E esse negócio de não poder enterrar uma bola? Agora tem esse negócio de promoção automática. Criança não é cabo, sargento, não tem que ser promovido. Precisa preparar a professora. Ela precisa devolver essas crianças, cuidar, ter relação com a mãe, a família. Rito de passagem e uma professora só, é só isso. Te juro que é só isso." Ziraldo G1 - Você já disse que tem dificuldade de lidar com críticas. Talvez porque você tenha enfrentado poucas, não? Ziraldo – Eu trabalhei tanto na minha vida, fiz tudo com tanto capricho, se alguém quiser me criticar eu falo "ah, meu filho, não chateia não". Nunca fui leviano no meu trabalho. Se você analisar bem, você pode não gostar, mas é muito caprichado. Eu sempre fui um cara caprichoso, cuidadoso. E trabalhei feito um cão. Eu pego a lista das coisas que já fiz, só de camiseta fiz mais de 600. Cartazes, o meu livro tem 400. Eu desenho o tempo todo, guardo tudo. Agora se alguém fala: "Oh, Ziraldo, seu trabalho é uma bosta". Eu respondo: "Ah, vai pra puta que te pariu. Como é que meu trabalho é uma bosta?". Eu nem ligo. G1 – Com o livro 'Flictis – a história das cores' – você começou a discutir a questão do respeito à diferença, da educação. Vê de forma positiva as políticas de cotas? Ziraldo – Eu tenho a solução para a educação brasileira. O que está errado é o ensino fundamental. A coisa mais importante é colocar livro nas mãos das crianças. Elas têm que ler, escrever e contar. A sociedade toda estará mobilizada para que a leitura seja como respirar. O sujeito analfabeto não arranja emprego. A forma de vencer na vida é se jogar bem futebol, ou lutar nesta merda que inventaram agora. O cara que não sabe ler é um aleijado, um deficiente físico. Vamos parar de ensinar besteira. Agora tem esse negócio de promoção automática. Criança não é cabo, sargento, não tem que ser promovido. Precisa preparar a professora. Ela precisa devolver essas crianças, cuidar, ter relação com a mãe, a família. Rito de passagem e uma professora só [durante todo o ensino fundamental], é só isso. Te juro que é só isso. E chega que eu já cansei de falar. Meu estúdio é igual consultório de homeopata. 1 - E a politica de cotas? Ziraldo – Está tudo errado. Essa coisa de cotas precisa ver, mas tem que se preocupar com o ensino fundamental. Os meninos estão chegando analfabetos na universidade com ou sem cota. Isso é muito polêmico, não tenho opinião formada, não. G1 - Você já flertou com a política diversas vezes durante a carreira. Ainda teria pique para se engajar? Ocuparia algum cargo politico? Ziraldo – Nem pensar. Artista tem que fazer arte, e burocrata tem que burocratar. Não pode colocar médico no ministério da saúde. Tem que colocar um bom administrador. G1 - Como avalia o cenário político atual? Ziraldo – Como mineiro, eu te digo: estou onde sempre estive, com meu passado, meu presente e meu futuro. G1 - A Turma da Mônica ganhou gibi com a versão adolescente dos personagens. Isso poderia acontecer com o Menino Maluquinho? Ziraldo – Não, o personagem não existe. Ele é uma hipótese. Um menino de oito anos não vive as quatro mil aventuras que ele viveu. Em um livro, criei um personagem. Eu não sou um cara de história em quadrinhos. Nem pensar, eu não vou fazer o Maluquinho adolescente. Ele é um modo de ser, uma instituição. Ele está pronto. Para ler mais notícias de Pop & Arte, clique em g1.globo.com/pop-arte. 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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Encerramento Curso Mediadores de Leitura

"Os professores são heróis anônimos, meu amigo. Trabalham muito, ganham pouco. Semeiam sonhos numa sociedade que perdeu a capacidade de sonhar." Augusto Cury






quinta-feira, 18 de outubro de 2012

XIV Concurso de Textos, Frases e Desenhos

 Tema : ''Mais perto dos livros , mais longr das drogas''
 XIV Concurso Estadual de Redação, Frases e Desenhos: Viva Feliz sem Drogas, desenvolvido pela Subsecretaria de Políticas sobre Drogas, da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).

Para Refletir :
A História do Lápis 

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?
 A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
 O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
 - Tudo depende do modo como você olha as coisas.
Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo. “Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade”.
“Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas lhe farão ser uma pessoa melhor”.
 “Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça”.
 “Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você”.
 “Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação”.
 Paulo Coelho

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Hora da História

Vida de Piolho - 1 ª parte

História retirada do livro: Sete Histórias para Contar
Autora: Adriana Falcão
Ilustrações: Ana Terra
Editora: Salamandra

Era um piolho chamado Godofredo que gostava de filosofia. Ele vivia pensando nos dias, pensando nas coisas, pensando na vida. Pensava se valia a pena ser piolho, se fazia sentido morder os outros ou não. Morder ou não morder, eis a questão.
Godofredo era um piolho muito cabeça.
Ele ia pulando de criança em criança no pátio da escola e cada noite dormia numa cabeça, num travesseiro, numa cama, numa casa diferente.
Godofredo gostava daquela vida animada, ora aqui, ora ali, e tinha juízos bem claro a respeito das pessoas. Pra ele, elas eram como palito de picolé, como coluna de prédio, como perna de cadeira. Pessoas eram só partes de baixo que serviam pra apoiar as melhores partes, que ficavam em cima. E o mais incrível é que as partes de cima pensavam. E cada parte de cima, apoiada na de baixo, pensava de um jeito diferente. 



 Após procurarmos por Godofredo pela sala , finalizamos a história :

Vida de Piolho - 2ª parte
Godofredo ouvia várias histórias por onde passava e aprendia tudo muito rápido. Até que um dia, depois de muito pensar, chegou a uma conclusão: "Mas esta vida de morder a cabeça das pessoas não me dá outra opção!" E resolveu viver uma vida diferente.
Uma vida de pessoa.
Acontece que Godofredo só tinha a parte de cima. Pra viver uma vida de pessoa, ele ia precisar de uma parte de baixo. E começou a procurar uma parte de baixo que combinasse com ele.
Alfinete? Não. Alfinete fura.
Palito de fósforo? Queima.
Bola de gude? Ele ia ficar muito gordo e podia até rolar ladeira abaixo.
Só depois de procurar uma boa parte de baixo pelos quatro cantos do mundo, Godofredo descobriu que a melhor parte de baixo era a que ele já tinha. A cabeça das pessoas.
A partir de então, passou a ver as pessoas como elas são: cabeça, corpo, membros e piolho.
E ficou muito orgulhoso dele próprio.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Dia do Professor

 A todos os que exercem ou exerceram esta profissão repleta de magia a minha mais doce homenagem!
Para todos os meus professores  que me transformaram  em uma educadora.

Ser professor é professar a fé e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz

pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe
ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é encontrar pelo corredor com cada
aluno,
olhar para ele sorrindo, e se possível, chamando-o
pelo nome para que ele se sinta especial...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é envolver-se com seus alunos
nos mínimos detalhes, vislumbrando quem está
mais alegre ou mais triste, quem cortou os cabelos,
quem passou a usar óculos, quem está preocupado
ou tranquilo demais, dando-lhe a atenção necessária...

Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é equilibrar-se entre três turnos de
trabalho e tentar manter o humor e a competência para
que o último turno não fique prejudicado...


Ser professor é ser um "administrador da curiosidade"
de seus alunos, é ser parceiro, é ser um igual na hora

de ser igual, e ser um líder na hora de ser líder,
é saber achar graça das menores coisas e entender
que ensinar e aprender são movimentos de
uma mesma canção: a canção da vida...


Ser professor é acompanhar as lutas do seu tempo
pelo salário mais digno, por melhores condições de
trabalho,
por melhores ambientes fisicos, sem misturar e
confundir jamais
essas lutas com o respeito e com o fazer junto ao
aluno.
Perder a excelência e o orgulho, jamais!

Ser professor é saber estar disponível aos colegas
e ter um espírito de cooperação e de equipe na troca
enriquecedora de saberes e sentimentos,
sem perder a própria identidade.

Ser professor é ser um escolhido que vai fazer
"levedar a massa"
para que esta cresça e se avolume em direção
a um mundo mais fraterno e mais justo.

Ser professor é ser companheiro do aluno, "comer
do mesmo pão", onde o que vale é saciar a fome
de ambos, numa dimensão de partilha..

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...
(Darwin Ianuskiewt).
Parabéns para todos os professores !!!!!!

sábado, 13 de outubro de 2012

Jornal da Classe Nosso Tempo



Estarei desenvolvendo o projeto do jornal no 9º ano 901

Jornal da Classe

Nosso Tempo

Objetivos:
1) Executar  o projeto o  "Jornal da Classe".
2) Conhecer a linguagem jornalística, debater o hábito diário da leitura do jornal, reconhecer características da linguagem jornalística.

3) Analisar a primeira página dos principais jornais de sua cidade.

4) Distinguir elementos constitutivos do jornal, como reportagem, título, lide, ilustração e legenda.
Material de apoio
Um excelente material de apoio pode ser o "Manual de Redação da Folha de S.Paulo", publicado pela editora Publifolha, com vasta informação sobre o trabalho jornalístico, ou o "Manual de Redação e Estilo", do jornal "O Estado de S. Paulo", organizado por Eduardo Martins.
Estratégias
1) Determinar a data e solicitar aos alunos que tragam os diferentes jornais para análise em sala de aula.
2) Dividir a classe em grupos. Cada grupo deve analisar as particularidades da primeira página do jornal, distinguindo seus diversos elementos.

3) Após essa primeira etapa, é realizado um debate com toda a classe, sobre semelhanças e diferenças entre os jornais analisados.
Atividades:
1) Baseados nas primeiras páginas dos jornais analisados, os alunos devem elaborar um layout para um "Jornal da Classe".
2) Devem criar o título, os espaços para as reportagens, os espaços para as legendas, as fotos e as ilustrações. Podem redigir os textos fictícios para esses espaços, noticiando fatos que gostariam de ver no jornal. Podem ainda acrescentar outros elementos que acharem necessários.

3) Esse layout será transformado num cartaz e será exibido num mural ou num espaço de exposição na escola





Dia das Crianças


RecadosOnline

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Conto de Mistério

Gênero - Conto de Mistério Material necessário - Cópias do texto Conto de Mistério, de Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto). - Vários exemplares de livros de contos de mistério. - Filme de mistério para ser assistido em classe. - Caderno para produção de texto, em suas várias fases ou versões. - Retroprojetor, monitor de computador ou lousa para reflexão e refacção de textos de forma coletiva. - Mural ou varal para exposição dos textos dos alunos. - Materiais diversos para montagem da sala de contação de histórias de mistério. - Sala com cenografia para contação das histórias de mistério e suspense. Desenvolvimento das atividades 1ª aula Converse com os alunos sobre contos, histórias e filmes de mistério. Procure levantar com eles que elementos existem nesses gêneros. Anote o que disserem na lousa ou em uma folha de papel pardo, que ficará exposta na classe, durante todas as aulas. Em seguida leia o Conto de mistério, de Stanislaw Ponte Preta, até o trecho Saiu então sozinho, caminhando rente às paredes do beco. Quando alcançou uma rua mais clara, assoviou para um táxi que passava e mandou tocar a toda pressa para determinado endereço. , portanto, não leia o desfecho. Utilize a técnica de predição de leitura, pergunte-lhes o que o personagem teria ido buscar naquele lugar. Anote na lousa as ideias e sempre questione a coerência destas com os elementos desenvolvidos no texto até ali. Na sequência, entregue-lhes o texto impresso e deixe que descubram do que se tratava. Surgirão perguntas sobre o porquê do mistério ser um quilo de feijão. Levante com eles, o que poderia estar acontecendo para o personagem ter passado por tanto suspense para obter aquele simples quilo de feijão. Compare com outros produtos escassos e a dificuldade para obtê-los etc. Por fim, avalie com eles quem chegou mais próximo do desfecho ou se algum aluno descobriu o mistério. Não se esqueça de salientar que a novidade, o elemento surpresa, estava justamente no inesperado- elemento típico dos contos de mistério. Proponha que leiam para seus pais e amigos em casa, mantendo o mesmo procedimento, sem o desfecho, para que possam saborear com outras pessoas o que sentiram em classe. Assim, também, estarão trabalhando sua leitura em voz alta, que é um dos objetivos da leitura. 2ª e 3ª aulas Faça uma avaliação das opiniões dos ouvintes de casa. Compare com eles se estas coincidiram com as de seus colegas de classe. Sempre aparece uma ou outra novidade, o que enriquece o campo das ideias. Retome o texto e comece a destacar com eles os elementos linguísticos que construíram o mistério no conto. Destaque as descrições, para isso levante os adjetivos especiais, soturnos, que foram usados para caracterizar as personagens e os objetos em cena; saliente os advérbios de modo e as descrições das ações onde foram usados períodos curtos, quase sempre orações coordenadas; repare também a quase ausência de diálogos e o emprego dos verbos no pretérito (perfeito, imperfeito). Faça um inventário do léxico pertinente a esse tipo de texto (substantivos: crime, pistas, álibi, suspeitos, vítimas, acusados, cúmplices, prisão, condenação, sequestro, rapto de alguns verbos, advérbios; adjetivos) , facilitando-lhes a aquisição de repertório. Registre todas as sugestões e as deixe expostas no papel pardo na classe. Na sequência, comece a trabalhar os elementos e a estrutura do conto: Uma narrativa deve elucidar os acontecimentos, respondendo às seguintes perguntas essenciais: O QUÊ? - o(s) fato(s) que determina(m) a história; QUEM? - a personagem ou personagens; COMO? - o enredo, o modo como se tecem os fatos; ONDE? - o lugar ou lugares da ocorrência QUANDO? - o momento ou momentos em que se passam os fatos; POR QUÊ? - a causa do acontecimento A estrutura de um conto pode ser a seguinte: Uma situação inicial onde se expõe o assunto, o lugar ou a ação que vai acontecer. A complicação ou o problema que vai se apresentando gradativamente. O clímax que a complicação elevada ao máximo de suspense. E o desfecho que soluciona ou tenta solucionar o problema. Proponha que delimitem (na medida do possível, pois nem todos os contos seguem rigorosamente a mesma estrutura) tais elementos linguísticos e de estrutura da narrativa no conto lido. Esse procedimento é importantíssimo para que vivenciem realmente, na prática de leitura, os elementos essenciais a esse gênero. Lembre a eles os dois tipos de foco narrativo (narradores) que costumam fazer parte dos contos de mistério: em primeira pessoa (narrador personagem ou participante da ação) e narrador em terceira pessoa (observador ou onisciente: que tudo viu, tudo sabe e expõe pensamentos e sentimentos das personagens). Para casa, peça que leiam um conto de mistério para comentar na aula seguinte. Sugira alguns, se possível imprima outros e socialize entre eles; se não for possível fazê-lo em casa, que se faça em classe. 4ª e 5ª aulas A discussão hoje será sobre como criar o suspense - A partir das leituras feitas em casa, levante formas de suspense encontradas nas leituras. Haverá histórias de crimes, de roubos, de fatos estranhos, de aventuras extraterrestres etc. Converse sobre o nível de suspense de cada um desses textos e como foi conseguido. Depois registre isso na lousa, enquanto os alunos o farão em seus cadernos: Como criar o suspense? Crie frases que sugiram apenas, provoque no leitor a vontade de querer saber o que vai acontecer depois. Dê margem a se pensar em vários suspeitos, com vários fatos combinados com ações que despistem o leitor. Trabalhe com muitas pistas: umas falsas e outras verdadeiras. Use palavras, vocabulário específico para criar suspense: adjetivos expressivos, exagerados; advérbios de modo, de lugar, de tempo que acrescentem circunstâncias especiais às ações. Trabalhe com verbos no pretérito (perfeito, imperfeito ou mais-que-perfeiro) Use as palavras- chave com frequência e ênfase. Esconda do leitor determinados detalhes. Crie um desfecho inusitado, surpreendente. 6ª e 7ª aulas Proponha que eles escrevam contos de mistério para publicar. Nesse momento é preciso discutir dois determinantes: público e formato. Peça que escolham para quem irão escrever, o formato de seus textos e o suporte onde serão publicados. Sugira: Para quem você irá escrever seu texto: para uma revista dirigida ao público jovem, para o jornal da escola, para um painel no pátio da escola para a seção literária de uma revista, para um concurso de contos, para uma antologia de contos de mistério, para ser lido para uma platéia, para ser editado com ilustrações em um livro. Em que formato você irá escrever: em folha sulfite, em colunas, como texto de jornal e revista, em folha bem grande para um painel, seu texto será interrompido por ilustrações de cenas ou outros. Peça que tomem essas decisões porque delas dependerá o produto final: o conto de mistério. Em seguida faça exercícios com o caráter de oficina de contos. Pode trazê-los em lâminas para retroprojetor, ou em arquivos para usarem os computadores, ou impressos. Reescreva o texto Completeas lacunas com as palavras ou expressões do quadro, acrescentando emoções e sentimentos a ele. Foi uma cena ......................... Entramos no quintal vagarosamente e para não espantar nem uma nem outra, mas ficamos ...................... Desmentindo o dito popular 'vivem como cão e gato', a visão era ........................... Dentro da casinha, deitadas estavam a ........................ dobermann preta, de dentes afiados, espalhada no chão e a gatinha vira-lata toda branquinha com sua orelha cinza .................., mamando em uma das tetas da outra, como filhote. Não se mexiam, como em um ..................... espetáculo a não ser modificado. Restou-nos ficar ali ..........................., contemplando aquele ................... momento de satisfação. raro- de muita delicadeza- extasiados- inesquecível- temida- maravilhados- inconfundível- magnífico Reescreva o texto Substitua os espaços pelos advérbios ou locuções abaixo para expressar um clima de suspense. Era ......................, vinha caminhando para casa, .................................., chovia uma garoa fina e gelada. ...................................., olhei para o lado esquerdo e vi ..................., algo me pareceu uma trouxa de roupa, um saco de lixo. ......................, ...................., ........................................, fui me aproximando ..................................., para não ser surpreendido. E se fosse um bicho estranho que .................................. avançasse sobre mim? perto da praça vazia- repentinamente - lentamente - sem fazer barulho - sorrateiramente- junto a um orelhão- rente às paredes dos prédios- muito tarde- sem pressa 8ª aula e 9ª aulas Escolha um bom filme de suspense e assista com os alunos. (os que foram baseados nas obras de Agatha Christie são bons para retomar os elementos dos contos de mistério). Ao final, promova uma discussão a respeito dos elementos de uma história de mistério presentes no roteiro, nomes de personagens, espaços cênicos, cores etc. 10ª aula Proponha que escrevam o conto de mistério a partir do que foi planejado: Dicas - Escreva seu texto a partir do que você planejou. - Você já deve ter escolhido o público para o qual irá escrever. - Considere esse público na hora de elaborar seu texto. - Não se esqueça da estrutura do conto. - Procure usar palavras para criar emoção e suspense como as usadas na oficina. - Dê um título ao seu texto. 9ª e 10ª aulas Edição de texto - Sentados em quartetos, os alunos lerão os contos de seus colegas. Após fazerem isso registrarão sua avaliação em uma pequena ficha que será entregue ao autor. Nela estarão registrados alguns aspectos e inclusive sugestões para melhorar a edição dos textos. Essa atividade também pode ser feita em Word e com cada aluno ou dupla em um computador. Modelo de ficha de avaliação Foi muito suficiente pouco (ou nada)? O texto apresentou a estrutura de um conto? Narrou o fato, quando aconteceu, com quem aconteceu e como aconteceu? Você acha que ele conseguiu criar emoção, suspense? Usou para isso os adjetivos nas descrições, verbos e advérbios adequados? Sugestões ao autor: Nome do leitor: O professor deve acompanhar essa atividade andando pelas carteiras, auxiliando nas avaliações, contemporizando falas e sugestões. Lembre a eles a questão do público a quem se destinam os textos e em que formato cada um vai ser editado. Como tarefa de casa , peça que façam a revisão de seus contos, usando para isso as tabelas de avaliação e as sugestões dos leitores. Nesse momento os autores já serão capazes de formular novos objetivos para o processo de construção. Nessa revisão deverão proceder às seguintes operações: avaliar o planejado e ajustá-lo de imediato; modificar o texto escrito em dois aspectos avaliando o resultado em função dos objetivos (público, formato), e avaliação da coerência do conteúdo, em função do esquema textual. Por fim revisão e correção de acordo com os resultados dessa avaliação. Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/contos-sem-misterio-algum-426222.shtml Blog

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Enfim !!! Terminei o curso ''Mediadores de Leitura ''

“Curso Mais Leitura – Capacitação de Mediadores”. O Curso buscou propicionar a continuidade da qualificação acadêmica do profissional da educação básica atuante nos Ensinos Fundamental e Médio, consolidando a formação do professor-pesquisador em condições de desencadear práticas que contribuam para a construção de leitores críticos e reflexivos.




Dia de São Cosme e São Damião - Centro Cultural