quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Projeto : Gestos de Bondade - 7º Ano 701


Um gesto de bondade
Costuma-se ouvir pessoas reclamarem da ingratidão com que são recompensados seus gestos de bondade. É possível até se escutar promessas veementes de que jamais tornarão a ajudar a quem quer que seja, pois não vale a pena. Para um repórter de um jornal inglês uma ação bondosa lhe valeu a vida. Enviado para a África do Sul como correspondente, ele chegou até Moçambique, uma terra devastada, por décadas, pela guerra e pela fome. Ele crescera na África e costumava andar por todos os lugares, junto com sua mãe. Médica devotada, ela priorizava a questão da vacinação e percorria vales e montanhas, para todos imunizar. Ele sabia que os rebeldes moçambicanos tinham bases em Malauí, mas também sabia que os jornalistas estrangeiros não eram bem-vindos. Ávido pelas notícias, contudo, aventurou-se, até ser preso por seis homens com cartucheiras, granadas e lança-bombas. Resolveram levá-lo como prisioneiro até sua base de operações. Pelo caminho, passando pelas aldeias, ele era apresentado como um troféu e, embora não entendesse o que falavam, uma mistura de dialetos, podia perceber que a sua captura era dramatizada. Era um espião. Estava armado. Resistira. Por vezes, davam-lhe chutes e tapas. Após dois dias de caminhada rude e maus tratos, finalmente o grupo chegou à base e ele foi apresentado ao comandante do campo. Vestido a caráter, ouvia o relato com atenção, alimentando-se bem, enquanto ao pobre aprisionado não foi permitido nem sentar-se. Em dado momento, o jornalista pôde ouvir que eles passaram a usar o dialeto Chindau. Este ele conhecia de seu tempo de criança, quando de suas andanças com sua mãe pelas aldeias. Prestou atenção e, então, hesitante, saudou o comandante com o que pode se lembrar do dialeto Chindau. O comandante ficou admirado. Como ele conhecia aquela língua? - Cresci aqui - falou o prisioneiro. Dizendo o nome de sua família, viu repentinamente o semblante duro daquele chefe se transformar. Sua mãe era médica? Perguntou ele. Então foi ela que me vacinou. E, erguendo a manga da camisa, mostrou a cicatriz da vacina. E você, continuou, você é o garoto que nos dava um torrão de açúcar, com remédio. Ficava insistindo para que colocássemos a língua para fora e punha açúcar nas nossas bocas. Graças a isso, eu cresci forte! Tudo mudou em questão de minutos. De refém passou a hóspede de honra. Pôde sentar-se, alimentar-se, refrescar-se com um pano úmido. No dia seguinte, foi levado de volta com todo cuidado e atenção. Os raptores dos dias anteriores, transformados em zelosos guarda-costas agora, até tiraram foto com ele. O jornalista guardou a foto, certo de que uma boa ação permanece sempre viva, apesar das distâncias e do tempo. *** A bondade é luz que se espalha na noite das desesperanças. Acendamos as luzes da bondade onde se estenda a escuridão e convertamos os nossos braços em traves de misericórdia, silenciando a eventual ingratidão que venhamos a receber. Os ingratos necessitam redobrados atos de bondade para serem sensibilizados, pois a ingratidão é enfermidade da alma.

sábado, 25 de setembro de 2010

Tema : Velhice

A velhice traz alguns problemas de saúde… Mas os anos que passam vão deixando as pessoas cada vez mais experientes e sábias… Conversar com um idoso é sempre maravilhoso. A memória, as histórias, a sabedoria… Todo mundo deveria conviver com idosos. E respeitá-los! Muito triste verificar que o mundo anda correndo atrás de uma juventude infinita… Todo mundo interessado em ser jovem, parecer jovem, na beleza dos 20 anos… E deixando de lado muita coisa mais importante: os mais velhos e os mais sábios.

A VELHICE
Certa vez alguém me disse
Que o sintoma da velhice
É por demais conhecido
Quem tiver a visão turva
A coluna meio curva
Caminha nesse sentido

Perda de parte do tato
Do paladar e do olfato
Também são outros sinais
Passa o tempo ali na sala
Não desgruda da bengala
Pois andar firme, jamais

Um começo de surdez
Sentido mais de uma vez
Ou tremer de vez em quando
São alguns sinais de alerta
Da partida quase certa
Que o momento vem chegando


Dor aguda por artrose
Até a grave trombose
Para infernizar a vida
Reumatismo deformante
Um definhar incessante
E depois a despedida

Outro fato que acontece
Qualquer velho bem conhece
Mas não fala como é
Urinar era de jato
Agora molha o sapato
Aquece o peito do pé

Mas ainda não é tudo
Há caso mais cabeludo
Que por ser grotesco humilha
Se “tira água do joelho”
Ao recolher o aparelho
Deixa molhada a braguilha

Mesmo com a companheira
Já deixou de brincadeira
Não dá conta do recado
Se tentar só tem canseira
Eis que dorme a noite inteira
Com mulher ali do lado…

Livro “De Olho na Vida”, de José Delcy Thenório. Editora – Espaço Editorial, São Paulo. 1° edição, 2004.
http://www.deolhonavida.com.br

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Racismo é burrice...

PRODUÇÃO DE TEXTOS -9º ANO 901
Racismo no Brasil é, no mínimo, uma atitude de ignorância as próprias origens. Qual é o antepassado do “verdadeiro brasileiro”? Indígena (os primeiros povos a habitar a terra do ‘Pau Brasil’)? Os negros (que foram trazidos para trabalhar como escravos e, ainda, serviram de mercadoria para seus senhores)? Os portugueses (que detém o status de descobridores desta terra)? Porém, pode ser a miscigenação de todas as raças, como vemos hoje? Afinal de contas, aqui se instalaram povos de todos os lugares do mundo. Portugueses, espanhóis, alemães, franceses, japoneses, árabes e, ultimamente, peruanos, bolivianos, paraguaios, uruguaios e até argentinos vivem neste país que hospitaleiro até demais com os estrangeiros e, muitas vezes, hostil com sua população.Atualmente, a população brasileira faz parte do ‘vira-latismo’ mundial. Quantas pessoas mestiças nascidas no Brasil você conhece ou, pelo menos, já viu? Quantas vezes você ouviu alguém dizer que...”meu avô era africano, minha avó espanhola”, ou então...”meu pai é japonês e minha mãe é árabe”? Quando representantes ‘tupiniquins’ participam de eventos esportivos ou sociais, o que vemos são pessoas de diferentes raças, mas apenas um sangue, somente uma paixão, o Brasil.O que existe por aqui é muito racismo camuflado e que todo mundo faz questão de não enxergar. Os alvos, mesmo que inconscientemente, sempre são os mesmos. Negros, mestiços, nordestinos, pessoas fora do padrão da moda, ou seja, obesos, magrelas, altos demais, baixos ou anões e, principalmente, os mais pobres sofrem com a discriminação e não conseguem emprego, estudo, dignidade e respeito. Estes não têm vez na sociedade brasileira!Para exemplificar isso, basta visitar as faculdades, os pontos de encontro (como bares, danceterias, teatros e cinemas) ou, até mesmo, se tiver mais coragem, verificar o revés da história, ou seja, favelas e presídios. Claramente, nesses lugares, este racismo hipócrita e camuflado vem à tona e causa espanto em muitas pessoas que não ‘querem’ encarar a verdade dos fatos.Segundo a Constituição Brasileira, qualquer pessoa que se sentir humilhada, desprezada, discriminada, etc...por sua cor de pele, religião, opção sexual...pode recorrer a um processo judicial contra quem cometeu tal atrocidade. Mas, neste país, a verdade é que ninguém encara isto seriamente e quando atitudes idênticas a do jogador Grafite, do São Paulo Futebol Clube, acontecem causa estranheza nas pessoas. Grafite está errado em exigir seus direitos? Certamente, não! Mas, na verdade este fato deve ser de alento para que todos lutemos por vagas nas faculdades públicas, trabalho e, conseqüentemente, respeito! Porém, sem ter de passar pela humilhante condição de “cotas para negros” ou programas de televisão sensacionalistas que exploram a distinção racial e social para ganhar audiência. A cota tem de estar disponível para quem não tem condições de cursar uma faculdade paga. Mas, para que isto ocorra é necessário que haja uma reforma no ensino, com o objetivo de se melhorar e valorizar as escolas estaduais e municipais, para que seus alunos possam “brigar” por vagas em universidade gratuitas. A somatória de notas pela vivência escolar pode ser uma solução para o caso, contudo, mesmo assim, tem de acontecer uma reconstituição de educação no Brasil.
Após a discursão , faça um texto sobre o racismo .

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Absurdo 9º ANO -901

LEIA E FAÇA SEU TEXTO
Sim
Nas tardes da minha infância, onde tudo era moreno demais, aquele menino se misturava com as árvores e os meus planos se misturavam com ele. Planos precoces e platônicos.
Me lembrei então, crescida, daquela praça de um vasto interior em frente à outra, tão diferente e de diferentes realidades, condizentes, talvez mas por quê? -, com a minha maturidade.
Uma mulher de rosto cansado, mas cantante, varre a única cor da praça acinzentada.
À frente dos olhos, quase não servindo a ninguém do seu costume de antigamente: a praça.
Percebia, então, o difícil e feio fato de que muitas praças de uma grande cidade desse país prestam pra se passar rapidamente ou olhar ao longe; mesmo assim, é um ótimo horizonte.
Muitas vezes, não tenho a coragem de enfrentar a tristeza febril da realidade dos mendigos, dos loucos, dos meninos de rua, dos perigos vários de violência, dos pedidos de esmola, dos vendedores sem coração nem disconfiômetro de insistência, que perturbam a paz de quem procura as praças para seu descanso e lazer, vendendo histórias que muitas vezes não queremos ter.
Eu, vez por outra, as evito e me vejo longe delas. Quando pensei nisso, eu e aquela mulher éramos muito em comum: a compulsividade de varrer tudo e todos e o desejo de ter a tranqüilidade e o canto dos pássaros novamente, o som de crianças brincando.
Eu, que brinquei tanto em praças na minha infância, namorei e imaginei tantos namoros sob o cenário e pureza de uma praça, que vi tantas senhoras tagarelando suas histórias, meninos e algumas meninas, jogando bolinhas de gude, agora via, sob esse aspecto, uma praça doente.
Por favor, não varra as flores, elas não são a sujeira que suspeita. Noutros lugares longínquos que não este, tantas flores e folhas formam tapetes e cobrem as calçadas, e tantas praças magníficas tornam-se mais belas e aconchegantes. Se tantos podem usá-las para tudo, que pelo menos as flores e folhas sejam seu complemento. Que sejam de flores nossos tapetes.
É preciso varrer outras lacunas que se esgueiram na perversão e na crueldade dos homens. Na violência que nos afunda, na corrupção que nos mata, na passividade que nos oprime e não nos desperta confundindo-se com pacificidade. É preciso não curvar a dignidade.
Nesta confusão que fazemos entre orgânico e inorgânico, as árvores são a nossa maior ajuda.
Deixe as árvores e folhas perto de nós, sente-se junto de mim e eu lhe contarei outras histórias.
Ouça o beijo da primavera, cada pétala, cada gesto dizendo um SIM.
Veja esse video da Música da Vanessa da Mata- Absurdo e embaixo estará a letra da música.




Absurdo
(Vanessa da Mata)

Havia tanto pra lhe contar
A natureza
Mudava a forma o estado e o lugar
Era absurdo

Havia tanto pra lhe mostrar
Era tão belo
Mas olhe agora o estrago em que está

Tapetes fartos de folhas e flores
O chão do mundo se varre aqui
Essa idéia do natural ser sujo
Do inorgânico não se faz

Destruição é reflexo do humano
Se a ambição desumana o Ser
Essa imagem de infértil deserto
Nunca pensei que chegasse aqui

Auto-destrutivos,
Falsas vitimas nocivas?

Havia tanto pra aproveitar
Sem poderio
Tantas histórias, tantos sabores
Capins dourados

Havia tanto pra respirar
Era tão fino
Naqueles rios a gente banhava

Desmatam tudo e reclamam do tempo
Que ironia conflitante ser
Desequilíbrio que alimenta as pragas
Alterado grão, alterado pão

Sujamos rios, dependemos das águas
Tanto faz os meios violentos
Luxúria é ética do perverso vivo
Morto por dinheiro

Cores, tantas cores
Tais belezas
Foram-se
Versos e estrelas
Tantas fadas que eu não vi

Falsos bens, progresso?
Com a mãe, ingratidão
Deram o galinheiro
Pra raposa vigiar
Reflita sobre essa música, você pode mudar o nosso futuro !!!!

domingo, 19 de setembro de 2010

Momento de Reflexão

Queridos alunos!!
Aí vai outro texto lindo para vocês pensarem…
A arte de viver bem
Não exija dos outros o que eles não podem lhe dar, mas cobre de cada um a sua responsabilidade.Não deixe de usufruir o prazer, mas que não faça mal a ninguém.Não pegue mais do que você precisa, mas lute pelos seus direitos.Não olhe as pessoas só com os seus olhos , mas olhe-se também com os olhos dela.Não fique ensinando sempre, você pode apreender muito mais.Não desanime perante o fracasso, supere-se transformando em aprendizado.Não se aproveite de quem se esforce tanto, ele pode estar fazendo o que você deixou de fazer.Não estrague um programa diferente com seu mal humor, descubra a alegria da novidade.Não deixe a vida se esvair pela torneira , pode faltar aos outros…O amor pode absorver muitos sofrimentos, mesmo a falta de respeito a si mesmo!Se você quer o melhor das pessoas, dê o máximo de si, já que a vida lhe deu tanto.Enfim agradeça sempre, pois a gratidão abre as portas do coração.
Beijos: 1


Semana de Provas

Queridos Alunos :
Não esqueçam que de 20 a 24 de setembro , semana de provas . Bom Estudo!!

domingo, 5 de setembro de 2010

Aniversariantes do mês de Agosto








PARA REFLETIR:
MORANGOS
Talvez, ao me ouvir falar em felicidade, você se pergunte se eu não tenho problemas, se tudo dá sempre certo para mim, se nunca passei por uma grande dificuldade que me tenha deixado marcas, como ocorre com a maioria das pessoas.
É claro que sim, sou como todo mundo. Tenho angústias, fico estressada, as pessoas às vezes me traem, mas eu procuro comer os morangos da vida e seguir sempre adiante com a ajuda de Deus e se Nrssa Senhora d' Abadia .
''Um sujeito estava caindo em um barranco e se agarrou às raízes de uma árvore. Em cima do barranco havia um urso imenso querendo devorá-lo.
O urso rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que tinha à sua frente. Embaixo, prontas para engolí-lo, quando caísse, estavam nada mais nada menos do que seis onças tremendamente famintas.
Ele erguia a cabeça, olhava para cima e via o urso rosnando. Quando o urso dava uma folga, ouvia o urro das onças, próximas dos seus pés. As onças embaixo querendo comê-lo e o urso em cima querendo devorá-lo.
Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo o sol. Num esforço supremo, apoiou seu corpo, sustentado apenas pela mão direita, e, com a esquerda, pegou o morango.
Quando pôde olhá-lo melhor, ficou inebriado com sua beleza. Então, levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso. Deu para entender?
Talvez você me pergunte: "Mas, e o urso?". Dane-se o urso e coma o morango! "E as onças?". Azar das onças, coma o morango! Se ele não desistir, as onças ou o urso desistirão.''
Às vezes, você está em sua casa no final de semana, com seus filhos e amigos, comendo um churrasco. Percebendo seu mau humor, o seu marido lhe diz: "Meu bem, relaxe e aproveite o Domingo!"
E você, chateada, responde: "Como posso curtir o Domingo se amanhã vai ter um monte de ursos querendo me pegar na empresa?"
Relaxe e viva um dia por vez: coma o morango. Problemas acontecem na vida de todos nós, até o último suspiro.
Sempre existirão ursos querendo comer nossas cabeças e onças a arrancar nossos pés. Isso faz parte da vida e é importante que saibamos viver dentro desse cenário.
Mas nós precisamos saber comer os morangos, sempre. A gente não pode deixar de comê-los só porque existem ursos e onças. Você pode argumentar: "Eu tenho muitos problemas para resolver". Problemas não impedem ninguém de ser feliz.
O fato de ter que conviver com chatos não é motivo para você deixar de gostar de seu trabalho. O fato de seu marido estar irritado com o dia-a-dia não os impede de tomar sorvete juntos.
O fato de seu filho ir mal na escola não é razão para não dar um passeio pelo campo.
Coma o morango, não deixe que ele escape. Poderá não haver outra oportunidade de experimentar algo tão saboroso. Saboreie os bons momentos. Sempre existirão ursos, onças e morangos. Eles fazem parte da vida.
Mas o importante é saber aproveitar o morango. Coma o morango quando ele aparecer. Não deixe para depois. O melhor momento para ser feliz é agora. O futuro é uma ilusão que sempre será diferente do que imaginamos
As pessoas veem o sucesso como uma miragem. Como aquela história da cenoura pendurada na frente do burro que nunca a alcança. As pessoas visualizam metas e, quando as realizam, descobrem que elas não trouxeram felicidade.
Então, continuam avançando e inventam outras metas que também não as tornam felizes.
Vivem esperando o dia em que alcançarão algo que as deixará felizes. Elas esquecem que a felicidade é construída todos os dias. Lembre-se: A felicidade não é algo que você vai conquistar fora de você...





OBRIGADA PELA FESTA SURPRESA, QUERIDOS COLEGAS!!!